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Crítica | Os Fabelmans

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 12 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

2023 | 2 h 31 min | Drama 

Os Fabelmans (Universal Pictures/Divulgação) 

(Universal Pictures/Divulgação) 


É impossível “adjetivar” Steven Spielberg em uma só palavra. Um olhar clínico, suave, que consegue extrair o que há de mais significante dentro do filme, de uma forma viva e fantástica.  

 

O cinema pede esse olhar. Para alguns, é uma escapatória do mundo real e navegar profundamente na trama, seja qual gênero for. Para outros, é mais um momento de descontração com a galera, encontro para tagarelar e curtir a vida.  

 

“Os Fabelmans”, o novo filme de Spielberg, traz uma família repleta de erros e acertos, que é humana mostrando como nada é perfeito aos nossos olhos que criam modelos sofisticados de ternura em uma ilusão gerada por si próprio, e o mais importante, é a história do próprio diretor em tela homenageando tanto o cinema quanto o sentimento de querer penetrar o público com suas tramas excepcionais. Sammy Fabelman (Gabriel LaBelle/Mateo Zoryan) fica fascinado por uma cena do filme “O Maior Espetáculo da Terra” e tenta reproduzir em casa após ganhar uma locomotiva. A partir desse momento, Sammy se entrega inteiramente ao fascínio da sétima arte, entretanto seu pai (Paul Dano) e sua mãe (Michelle Williams) têm suas divergências e preocupações com família, vida e emprego.  

Os Fabelmans (Universal Pictures/Divulgação) 

(Universal Pictures/Divulgação) 


Paul e Michelle, como pais, apresentam uma química extravagante a todo momento do filme, seja na alegria ou na tristeza. O drama de ambos, com Seth Rogen somando como melhor amigo da família, traz um arco para Sammy seguir o seu caminho.  

 

Falando em Sammy, LaBelle é crível no personagem, com uma atuação espetacular, mostrando toda a delicadeza de dirigir os filmes com uma paixão que o público quase nunca vê durante as filmagens.  

 

“Os Fabelmans”, além de uma estupenda homenagem ao cinema, é uma linda Semi biografia de Spielberg contando não somente sua ascensão que fez o diretor que é, mas toda a dificuldade de gerenciar seus estudos, sua paixão e a separação dos seus pais em mundo já cruel que os judeus viviam. 


Nota

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