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Crítica | O Último Duelo

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 14 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

2021 | 2 h 32 min | Ação – Drama – História 

O Último Duelo (20th Century Studios/Divulgação)

(20th Century Studios/Divulgação)


Ridley Scott sabe como criar histórias de épocas envolventes que prendem a atenção de quem está assistindo. O diretor de “Gladiador” e “Cruzada” volta ao século 14 para contar, com sua excelente filmografia, “O Último Duelo”, adaptação do livro de mesmo nome, de Eric Jager.  

 

Dividindo o longa em partes, Scott usa seu elenco principal demonstrando as visões de Jean de Carrouges (Matt Damon), Jacques Le Gris (Adam Driver) e Marguerite (Jodie Comer) em uma história de supremacia masculina perante aos absurdos que as mulheres vivenciavam e sofriam após Marguerite ser estuprada. Para confirmar tal episódio, um duelo entre dois amigos será necessário para mostrar a verdade perante a vontade de “Deus”.  

 

O título é o que menos importa no filme na abordagem do diretor em demonstrar esses três desdobramentos do fato, dando maior visibilidade ao acontecimento do que propriamente o “épico” duelo. Mesmo que pareça um pouco arrastado em sua narrativa, “O Último Duelo” é consistente em sua narrativa apresentando pontos diferentes, porém sempre mostrando uma ligação das histórias e uma verdade interpretativa dos personagens aos fatos, mesmo que essa força motriz seja rodeada de temas bastantes polêmicos como a violência, a religião e o machismo.  

O Último Duelo (20th Century Studios/Divulgação)

(20th Century Studios/Divulgação)


Matt Damon e Adam Driver criam suas vertentes nos ambientando em uma amizade corajosa e fiel, enfrentando batalhas em nome do “Rei” até o ponto de ambos determinarem seus novos destinos. Enquanto Carrouges (Damon) busca respeito, Le Gris (Driver) busca sua ascensão dentro da corte de Pierre d’Alençon (Ben Affleck), seu novo aliado.  

 

Ambos dão uma boa dramaticidade para seus personagens, porém é Jodie Comer que rouba toda a cena com sua Marguerite. Impotente por ser mulher e não ter sua voz ouvida ficamos em constante aflição pelo que a personagem passa e Comer traduz tudo com muita maestria em seu olhar, fisionomia e a audácia que a personagem demonstra, um dos melhores papéis deste ano e um dos propulsores em tornar “O Último Duelo” marcante. 


Nota

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