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Crítica | O Dublê

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 1 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

2024 | 2 h 6 min | Ação – Comédia – Drama

O Dublê (Universal Pictures/Divulgação) 

(Universal Pictures/Divulgação) 


Se tem algo que Hollywood peca dentro da indústria cinematográfica até hoje, é a não valorização dos profissionais que trabalham como dublê. Essas pessoas vivem em constante perigo para dar o melhor para o entretenimento. Existe Oscar para dublê ou para uma equipe de dublê?  

 

Em seu novo filme, o diretor David Leitch traz um recorte aventuresco dessa profissão em “O Dublê”, uma trama que não prometia quase nada e entregou tudo sobre a história de Colt Seavers (Ryan Gosling) um dublê que após um terrível acidente volta aos sets de gravação para desvendar um mistério e reencontrar a sua antiga paixão Jody Moreno (Emily Blunt) que agora é diretora de filmes.  

 

É nesse momento da trama que “O Dublê” mostra as suas cartas, com um roteiro incrível repleto de diálogos divertidos, cenas engraçadas e uma química absurda entre o casal central Colt e Jody. O exagero torna Colt indestrutível nessa caçada misteriosa de encontrar o grande ator Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson).  

O Dublê (Universal Pictures/Divulgação) 

(Universal Pictures/Divulgação) 


É satisfatório que Leitch use ao seu favor tudo que um dublê sabe para se safar das piores situações, mesmo que algumas sejam exageradas. O propósito final é fascinante, assim como todo o ato final, onde ficamos torcendo para os mocinhos.  

 

As atuações de Gosling e Blunt são espetaculares, assim como Aaron, Hannah Waddingham e Winston Duke que estão sensacionais em seus personagens.  

 

Outro grande destaque é a edição do filme em perfeita sincronia narrativa dos fatos, sem deixar qualquer tipo de ponta solta e o entendimento entre duas histórias paralelas acontecendo com o personagem principal.   

 

“O Dublê” te promete ação, aventura, romance e comédia e atende todas as expectativas de maneira positiva e divertida, que é impossível sair da sala do cinema sem um bis. Leitch acertou e caprichou (e com uma surpresa no final) com um trabalho extraordinário conseguido criar uma trama envolvente em uma “carta de amor” aos profissionais no tema título. 


Nota

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