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Crítica | Luta Por Justiça

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 20 de fev. de 2020
  • 2 min de leitura

2020 | 2 h 17 min | Biografia – Policial – Drama

Luta Por Justiça (Warner Bros. Pictures/Divulgação)

(Warner Bros. Pictures/Divulgação


Baseado no livro do advogado Bryan Stevenson, “Luta Por Justiça” narra o início da saga do mesmo Bryan Stevenson (Michael B. Jordan) em busca da justiça pelos negros em uma Alabama controlada pelo Estado e o povo branco que faz o que bem entender.  

 

Cabe a Bryan dar um novo rumo de esperança para os condenados ao “Corredor da Morte”, fazendo com que sejam postos a novos julgamentos e tenham a sua inocência definitivamente decretada, com provas descartadas pelo mefítico sistema elitista.  

 

Diferentemente de recentes tramas premiadas e elogiadas, como “Corra!”, “Infiltrados na Klan” e “Green Book”, “Luta por Justiça” busca o termo mais literal da palavra justiça, traz uma montagem beirando o lado documental com artefatos que criam o clima dramático aproximando o telespectador do enredo histórico.  

Luta Por Justiça (Warner Bros. Pictures/Divulgação)

(Warner Bros. Pictures/Divulgação


Michael B. Jordan está correto em sua atuação, assim como Brie Larson, que mais uma vez mostrou que sua essência é o drama e não o papel de heroína de quadrinhos. Quem realmente consegue demonstrar uma grande atuação é Jamie Foxx vivendo o inocente e condenado Walter McMillian, o Johnny D.  

 

Foxx consegue imprimir apenas com o olhar as angústias que o seu papel necessita, não precisando nem abrir a boca para vermos o que se passa em sua cabeça, além do maravilhoso modo de agir.  

 

Porém, nem tudo soa como uma obra primorosa. Cogitado para estar em diversas premiações, a falha do filme é justamente a divisão dos acontecimentos em tempo de tela.  

Luta Por Justiça (Warner Bros. Pictures/Divulgação)

(Warner Bros. Pictures/Divulgação


O filme parece correr o tempo todo para chegar em sua conclusão, já esperada, e deixa de criar uma atmosfera mais dramática. Os pulos temporais são uma prova disso.  

 

Outra ferramenta que não cria tamanha simbologia ao filme é a trilha sonora, que pouco cria um frenesi nos momentos circunstanciais.  

 

“Luta Por Justiça” é uma boa obra dramática para as suas ramificações existentes dentro do nosso meio social, emociona e consegue criar um elo com o público, mas lhe falta “apelação” e ousadia do diretor Destin Daniel Cretton (“Castelo de Vidro”) em dar mais vivência a história, o que a afasta das grandes premiações do cinema.


Nota

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