top of page
Background 02_edited_edited.jpg

Crítica | Hollywood

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 10 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de jul. de 2024

2020 | 50 min | Drama – História

Hollywood (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação


Cada vez mais, Ryan Murphy vem se tornando uma das vozes mais imponentes na indústria do entretenimento.  

 

Não é de se admirar o quão notável são suas obras, e por isso estão quase sempre disputando as grandes premiações. A sua personalidade em dar destaque à diversidade e à inclusão tornou-se uma marca do diretor no novo conceito de Hollywood.  

 

E é justamente “Hollywood” que dá a nova temática a seu novo trabalho ao lado de Ian Brennan (“The Politician”).  

 

Quase semelhante à abordagem escolhida por Tarantino em “Era Uma Vez em... Hollywood”, Ryan, opta por uma linha narrativa que dá voz aos que lutam pelos seus objetivos e sonhos na “Era de Ouro” do cinema americano, misturando a realidade com a fantasia.  

 

O trabalho de Murphy mostra a ambição de três jovens, Jack Castello (David Corenswet), Archie Coleman (Jeremy Pope) e Raymond Ainsley (Darren Criss), em tornar a empreitada de Meg, antes Peg, ser o divisor de águas na turbulenta e preconceituosa indústria cinematográfica.  

Hollywood (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação


Ao longo dos episódios, vemos a evolução da trama em certos momentos capitais, como a hesitação em dar o protagonismo a uma jovem mulher negra chamada Camille (Laura Harrier) perante a sociedade, ou até mesmo os preconceitos vivenciados por Rock Hudson (Jack Picking), Anna May Wong (Michelle Krusiec) e Hatite McDaniel (Queen Latifah).  

 

O fato é, como seria se a sociedade fosse indiferente com pessoas de “cor” naquela época? Será que as coisas seriam diferentes atualmente? Teríamos muito mais diversidade em qualquer ambiente? O cinema não seria o mesmo, mais que o óbvio.  

 

Se pararmos para fazer um exercício de reflexão, quantas pessoas negras você lembra de ter levado o Oscar? São poucas, quase que zero.  

 

“Hollywood” pode ser uma homenagem para a década marcante do cinema, mas também há um tom crítico enclausurado no melhor estilo Muprhy.  

 

Vale o destaque para as atuações de Jim Parsons (espetacular) com o seu polêmico Henry Wilson, Joe Mantello (Dick Samuels), Dylan McDermott como todo o charme de Ernie West e Patti LuPone como Avis Amberg.


Nota

Comments


bottom of page