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Crítica | Elio

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 23 de jun.
  • 2 min de leitura

2025 | 1 h 39 min | Animação – Aventura – Comédia – Drama – Família – Fantasia – Ficção científica

(Walt Disney Studios/Pixar/Divulgação) 


Como já se espera de uma produção da Pixar, Elio entrega uma mensagem profunda e simbólica, embalada por uma grande aventura que diverte e emociona. Com visual vibrante e narrativa envolvente, o filme conquista o público ao explorar temas universais com leveza e sensibilidade. 

 

A trama aborda o sentimento de pertencimento e abandono de forma surpreendentemente delicada. Ao invés de buscar culpados, o roteiro foca nas emoções em si, traduzindo questões complexas em diálogos acessíveis e comoventes. Equilíbrio raro (porém comum na Pixar) que permite que a mensagem ressoe tanto com crianças quanto com adultos. 

 

Os personagens, como de costume nas animações da Pixar, são cativantes e bem construídos. A proposta de ambientar tudo em uma aventura espacial adiciona ainda mais charme, especialmente para o público infantil, que vai se encantar com o universo colorido e diferente. 

 

Apesar de todas as qualidades, Elio não figura entre meus favoritos do estúdio. Talvez por não me identificar com a jornada ou pela sensação de familiaridade no contexto de “aventura intergaláctica”. Ainda assim, é um filme competente, com muitos méritos, só não me tocou tão profundamente quanto outros longas do estúdio. 

(Walt Disney Studios/Pixar/Divulgação) 


O mundo apresentado é visualmente deslumbrante e riquíssimo em detalhes. As cenas de descoberta e exploração são, sem dúvida, um dos pontos altos da experiência. Já a amizade entre Elio e Glordon é um dos aspectos mais encantadores da narrativa, doce, espontânea e cheia de significado. 

 

Mesmo com o ritmo acelerado da conexão entre os dois, a força emocional do vínculo que compartilham é tão autêntica que a relação se torna crível e tocante. Eles se enxergam um no outro, e isso torna a amizade imediata algo natural e comovente. 

 

No fim das contas, Elio entrega tudo aquilo que se espera de uma animação da Pixar, qualidade técnica, narrativa cuidadosa, personagens bem desenvolvidos e temas universais tratados com humanidade. Ele pode não ser o título mais marcante do estúdio, mas certamente é uma adição respeitável ao seu catálogo, e uma ótima opção para quem busca emoção, diversão e reflexão em uma única história. 

Nota

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