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Crítica | Branca de Neve

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 19 de mar.
  • 2 min de leitura

2025 | 1 h 49 min | Aventura – Família – Fantasia – Musical – Romance

(Walt Disney Studios/Divulgação)


Branca de Neve é o mais novo live-action da Disney e, mesmo com toda a repercussão negativa em torno da beleza de Rachel Zegler (Branca de Neve) e Gal Gadot (Rainha Má), a polêmica envolvendo os sete anões e a decisão do estúdio de não seguir os procedimentos tradicionais de divulgação para um longa desse porte, o filme conseguiu entregar o essencial para a história, fazendo uma boa adaptação da animação de 1937. 

 

Talvez por não ter grandes expectativas em relação ao filme, a experiência no cinema não foi decepcionante. Pelo contrário, o resultado apresentado surpreendeu positivamente. 

 

Faz tempo que não revejo a animação clássica, mas, pelo que pude lembrar, não há grandes mudanças na história. Naturalmente, o roteiro foi atualizado para os dias atuais, dando mais protagonismo à personagem-título e ampliando o desenvolvimento de figuras que, na animação, eram pouco exploradas. Um exemplo é o príncipe, substituído pelo personagem Jonathan, cuja construção narrativa é muito mais elaborada. 

 

Branca de Neve é uma adaptação que não tenta reinventar sua história, utilizando o material original como fio condutor. Isso torna o enredo previsível, mas reduz significativamente as chances de erro, já que a base original é muito sólida. Assim, o filme mantém sua qualidade, adaptando-se para uma nova geração. 


(Walt Disney Studios/Divulgação)

 

O longa não é uma produção revolucionária nem o melhor live-action da Disney, mas também está longe de ser o pior. Considerando todas as polêmicas que acompanharam sua produção e divulgação, o saldo final é positivo, superando as expectativas. 

 

Sobre as controvérsias, o filme deixa claro que a beleza mencionada na história sempre se referiu ao caráter da protagonista, e não apenas à aparência física. Essa mensagem é reforçada ao longo da narrativa e explicitada no desfecho. 

 

Os sete anões também funcionam bem. O fato de serem personagens criados em CGI, em vez de atores reais, contribui para sua origem mística e mágica, agregando um novo aspecto aos personagens.  

 

Branca de Neve é um longa mediano, capaz de entreter os fãs do clássico e apresentar a história a um novo público de maneira satisfatória. As crianças provavelmente vão gostar, e os pais não deverão se sentir completamente entediados. No entanto, vale lembrar que se trata de um conto de fadas musical. Portanto, se esse não é um gênero de interesse, talvez não faça sentido assistir ao filme nos cinemas. 

Nota

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