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Crítica | Better Call Saul

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 27 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

2020 | 45 min | Policial – Drama 

Better Call Saul (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação) 


É impossível não esperar o momento em que “Better Call Saul” entre de vez no universo de “Breaking Bad”.  

 

O prequel vem trabalhando a evolução de Jimmy McGill (Bob Odenkirk) como um mero funcionário da empresa de advocacia JJM, que tem seu irmão Chuck (Michael McKeaton, brilhante no papel) como um dos sócios, até o momento que decide dar um ponto de virada em sua vida com o prepotente advogado Saul Goodman.  

 

A quinta temporada é um deleite para os mais saudosistas. Vince Gilligan e Peter Gould, showrunners da série, transformam o personagem sem esconder a essência de que Saul ainda planeja ser o melhor, aja o que houver. As novas situações o colocam como “amigo do cartel”. Claro, isso tudo em um contexto em que precisa equilibrar a sua vida ao lado de Kim Wexler (Rhea Seehorn) ao mesmo tempo que começa a ter seu relacionamento mais aprofundado com Mike (Jonathan Banks), Gus Fring (Giancarlo Esposito) e Lalo Salamanca (Tony Dalton).  

Better Call Saul (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação) 


Por falar em Kim, a personagem de Rhea Seehorn é a que mais se destaca. Sabemos que Kim não faz parte de “Breaking Bad” e esperamos o momento em que ela pode se afastar de Jimmy/Saul ou até mesmo vir a óbito. Os showrunners sabendo disso criam expectativas no telespectador dando as cartas à mesa nas situações que esse rompimento esteja próximo, mas a essa altura já caímos na pegadinha e Kim não só apoia as loucuras de Saul como começa a criar uma perspectiva de personalidade apoiada nas decisões do seu namorado, agora marido.  

 

Outro que merece grande destaque é Lalo Salamanca (Tony Dalton). O antagonista é uma das melhores coisas que já aconteceram na série. Com seu charme e estilo debochado, o traficante impõe toda a sua personalidade amedrontadora sem precisar usar a violência, herdando o reino de Héctor Salamanca (Mark Margolis) no cartel.  

 

A curiosidade para ver o desfecho de “Better Call Saul” é enorme, sabendo que alguns dos personagens não tiveram suas sequências. A ansiedade de ver a futura vingança de Lalo contra Gus Fring, as novas escolhas de Kim e o caminho que Saul levou diante da nova fase como advogado do crime chegarão apenas em 2021. 


Nota

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