Crítica | A Pequena Sereia
- Fagner Ferreira
- 23 de mai. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de jul. de 2024
2023 | 2 h 15 min | Aventura – Família – Fantasia

(Walt Disney Studios/Divulgação)
Desde que a Disney começou a dar vida para as suas animações em live-action, uma enxurrada de críticas negativas foram geradas. Um dos seus filmes mais recentes, “Pinóquio”, foi uma catástrofe, sendo superado pela versão animada de Del Toro, levando o Oscar de Melhor Animação em 2023.
Felizmente, “A Pequena Sereia” não sofre desse mal, pelo contrário, o longa calou a boca de muitos tolos que não aceitavam uma negra ter o protagonismo na evolução do mundo. O pensamento retrógrado foi exposto nos “deslikes” do trailer. A Disney mostrou seu potencial, e o melhor de tudo do filme é, sim, a atuação de Halle Bailey.
A atriz mostrou sua gigantesca capacidade de atuação e canto, surpreendendo positivamente com sua entoação esplêndida nas músicas da trilha sonora e com o “canto mágico da sereia”. Mesmo quando não precisava fazer uso vocal, Bailey demonstrou talento absurdo sem destoar da personalidade da animação original. Melissa McCarthy também é outro grande destaque como a vilã Úrsula e sua versatilidade de atuação. Javier Bardem e Jonah Hauer-King não comprometem em suas excelentes atuações.

(Walt Disney Studios/Divulgação)
Em um mundo aquático fantástico, os animais são extraordinários. As cenas são ricas e coloridas, trazendo a magia pontual do mar. Sebastião (Daveed Diggs) e Sabidão (Awkwafina) dando um tom cômico maravilhoso para a história. Entretanto, Jacob Tremblay como Linguado fica muito no segundo plano.
Com alguns caprichos não tomados envolvendo os atores nas profundezas do mar pelo CGI, “A Pequena Sereia” é o melhor live-action da Disney e com muitas ressalvas às escolhas de elenco de Rob Marshall e sua estrela maior Halle Bailey, se mostraram um acerto fabuloso.

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