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Crítica | A Mulher na Janela

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 7 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

2021 | 1 h 40 min | Policial – Drama – Mistério

A Mulher na Janela (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação


Após passar por refilmagens e ter a estreia adiada por conta da pandemia, o tão aguardado “A Mulher na Janela” estreou na Netflix depois de a mesma adquirir totalmente os direitos junto à Fox.  

 

Baseado no livro, de mesmo nome, de A.J. Finn, a trama mostra Anna Fox (Amy Adams), uma psicóloga, alcoólatra, que sofre de agorafobia e vive literalmente sozinha em seu apartamento, tendo um inquilino em seu porão, assistindo filmes e observando os vizinhos da frente pela janela, um dos seus passatempos favoritos. Mal sabia que um dia seria testemunha de um crime bárbaro.  

 

Com um elenco recheado de grandes nomes, como Gary Oldman e Julianne Moore, além da própria Amy, “A Mulher na Janela” não consegue focar sua história em lugar nenhum, atropelando todo o andamento da trama. A linha narrativa é confusa, com um ritmo acelerado e sem nenhuma construção que possa criar um elo emocional, aproximando a protagonista do público, já que cenas são prontamente cortadas por alguma introdução malfeita e desorganizada ou explicação sem necessidade alguma. Isso explica os motivos das refilmagens após o filme ser exibido em eventos testes.  

A Mulher na Janela (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação


Amy Adams até tenta carregar o filme nas costas com a sua boa atuação já que o roteiro pouco se importa em lhe dar um aprofundamento para adentrar de vez na história, com uma Anna Fox que sempre está se questionando se tudo aquilo é real ou apenas alucinação por conta dos seus medicamentos, um jogo dubil que participamos, porém, pouco. O desperdício com o elenco só não é total por uma cena ou diálogo, como a conversa de Amy com Julianne Moore, uma mostra de que era possível criar uma dinâmica melhor para a história e sem querer dar mais velocidade aos fatos.  

 

“A Mulher na Janela” é um delírio cinematográfico de uma boa história onde a confusa e acelerada narrativa passa por cima de tudo com o tempo bastante acelerado, querendo adentrar nos “afins”, esquecendo o ritmo cauteloso da história que é adaptada. 


Nota

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