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Crítica | Wonka

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 8 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

2023 | 1 h 56 min | Aventura – Comédia – Familia

Wonka (Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

(Warner Bros. Pictures/Divulgação


O filme que apresenta a juventude e o início do sonho de Willy Wonka em ser o maior fabricante de chocolates do mundo chega aos cinemas de maneira surpreendente, trazendo excelentes músicas, motivos e relações que não tínhamos ideia de que existia e que poderia ser tão cativante quando assistimos a “A Fantástica Fábrica de Chocolate” de 1971.  

 

Na história somos apresentados ao início da carreira de Willy (Timothée Chalamet) como vendedor de chocolate, em meio as dificuldades da rivalidade da Galeria Gourmet entre outros desafios, tendo como antagonistas os maiores fabricantes de chocolate, Slugworth (Paterson Joseph), Fickelgruber (Mathew Baynton) e Prodnose (Matt Lucas) além da perseguição do chefe de polícia (Keegan-Michael Key) e da Mrs. Scrubbit (Olivia Colman).  

 

Apresentando de maneira mais moderna toda a paixão de Willy ao chocolate e mostrando toda a magia que sempre foi uma marca de suas criações, tanto a decorrente de truques baratos quanto as misturas dos ingredientes exóticos que Wonka dedicou sua vida a estudar e descobrir, reapresentado uma história conhecida de maneira que seja respeitosa ao original e que mesmo assim, seja mais moderna.  

 

Todo o elenco de apoio do longa é simplesmente incrível, servindo de escada para Chalamet brilhar como personagem principal, mas que mesmo assim deixa seus colegas de elenco terem um enredo próprio e protagonismo nos momentos certos, principalmente a personagem Noodle (Calah Lane), que vem em uma crescente ao decorrer do longa e deixa toda a história mais emocionante e cativante, chegando a dado momento dividir o protagonismo com Ronca.  

Wonka (Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

(Warner Bros. Pictures/Divulgação


Dito isso, devo ressaltar que este é sim um filme de origem, e que aproveita o vácuo de informações que rondam o filme de 1971, trazendo uma história bonita e cativante, que completa essa lacuna de maneira respeitosa e que faz todo o sentido com o que sabemos do personagem.  

 

Neste longa a magia e o musical está presente de maneira exemplar, pontuando sentimentos e lições de maneira delicada e sutil, exatamente da mesma maneira que Willy se apresenta, uma pessoa ingênua e boa, que só quer vender seu chocolate e reviver as sensações que tinha em sua infância, deixando tudo mais simples e fácil, trazendo leveza e deixando o lúdico tomar conta, como o longa de 71.  

 

Encerrando a análise deste magnífico longa, devo ressaltar que fui surpreendido de maneira positiva, mesmo com o longa apresentando clichês do cinema e não tendo uma história inovadora. Onde o longa simplesmente tenta entregar magia e emoção ao público, tentando reviver um sentimento que foi o que tornou o filme original um clássico, mesmo que hoje seja difícil apresentar o longa para uma nova geração, devido ao ritmo diferenciado da época juntamente com o estilo de filmes que temos hoje.  

 

Tornando-o uma excelente porta de entrada para este universo lúdico e mágico que fez parte da infância de muita gente, e que sempre teve como foco este ser excêntrico e bondoso chamado Willy Wonka. 


Nota

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