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Crítica | Viúva Negra

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 18 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

2021 | 2 h 14 min | Ação – Aventura – Ficção científica

Viúva Negra (Walt Disney Studios/Divulgação)

(Walt Disney Studios/Divulgação)


O filme basicamente é responsável por 3 coisas, a primeira delas é mostrar o passado da Natasha (Scarlett Johansson), a segunda é apresentar a nova viúva, que neste caso é sua irmã de criação Helena Belova (Florence Pugh), e o terceiro é trazer o tráfico de mulheres e a exploração e o machismo sofrido por elas como tema.  

 

A meu ver, ele trabalha bem os dois primeiros pontos, apresentando sua infância e tudo o que ela passou para se tornar a super espiã que conhecemos, quanto a apresentação de sua irmã, que de certa forma, passou pelas mesmas coisas, juntamente com uma série de garotas, nos mostrando pela primeira vez que o título “Viúva Negra” é possuído por uma série de mulheres, e não somente uma como a maioria das pessoas achava.  

 

Já o terceiro ponto, sendo a exploração e a diminuição das mulheres perante os homens, me pareceu meio superficial, chegando até a alguns momentos ficar um pouco esquecido, e em outros, um tanto quanto forçado, me fazendo achar que poderia ter sido melhor trabalhado no roteiro.  

Viúva Negra (Walt Disney Studios/Divulgação)

(Walt Disney Studios/Divulgação)


Além disso, o filme também traz outros dois personagens da família de Natasha e Yelena, sua “mãe” Melina (Rachel Weisz), que também é uma viúva e seu “pai” Alexei, o Guardião Vermelho (David Harbour), embora esses dois personagens tenham um potencial muito grande, não são muito bem explorados, ficando um pouco aparte do restante da história.  

 

O filme é legal de se assistir, tendo boas cenas de ação, e uma série de informações sobre Natasha muito legais de se ter, mas durante o filme todo fiquei com uma sensação estranha, acredito que seja pela falta de perigo nas cenas de ação, pois sabemos que nada acontecerá com a personagem principal, ou por alguns momentos chaves, onde coisas específicas aconteciam de maneira meio que sem querer ou aleatórias demais, só para poder atender ao roteiro, me fazendo sentir uma certa preguiça de achar uma solução um pouco menos gratuita para os acontecimentos, mas o que mais me incomodou, foi a sensação de fora do tempo, o filme com certeza funcionaria em qualquer lugar na linha cronológica da Marvel, mas parece que foi escolhida este período somente porque tinha um hiato de informações no universo, onde os acontecimentos desse filme não interferem em absolutamente nada nos seguintes, nem tendo uma menção, ou se quer uma referência, onde o único impacto ficou para a própria personagem, que infelizmente não está mais entre nós para dar continuidade. 

 

“Viúva Negra” é um filme genérico de ação dentro do MCU, onde suas principais características que deveria ser a espionagem e o aprofundamento da história da Natasha Romanoff perdem espaço para a apresentação de uma substituta e o clima de homenagem tardia, já que este filme não faz nenhum sentido narrativo em questão de desenvolvimento de universo, servindo somente para apresentar um mini universo das Viúvas Negras para que futuramente se possa resgatar esses personagens e termos a desculpa de que eles já existiam no universo, mesmo que ninguém soubesse da existência deles. 


Nota

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