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Crítica | Top Gun: Maverick

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 25 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

2022 | 2 h 10 min | Ação – Drama 

Top Gun: Maverick (Paramount/Divulgação)

(Paramount/Divulgação)


“Top Gun: Ases Indomáveis” marcou uma geração nos anos oitenta pelas suas cenas de ação e o ufanismo em tela. Por outro lado, marcou a ascensão da carreira de Tom Cruise, consolidando o ator em sua escalada de protagonista em filmes de ação e suspense hollywoodiana.  

 

Após um longo hiato de 36 anos, Tom Cruise volta às telonas em “Top Gun: Maverick” revivendo seu personagem icônico. Mas diante de tantos fracassos com outras sequências de filmes do mesmo gênero e de atores renomados, era preciso termos a urgência de uma nova história? A resposta é sim!  

 

Tom Cruise sempre vive testando seus limites em seus papéis. Seja pulando prédios, fazendo rapel ou até mesmo pilotando aviões, o ator adora essa adrenalina e o melhor estado espírito para esse feitio é Pete Maverick. Podemos dizer que ator e personagem são as mesmas pessoas, com as mesmas características e desejos, sempre se arriscando e um prol maior.  

Top Gun: Maverick (Paramount/Divulgação)

(Paramount/Divulgação)


Na continuação, Pete Maverick vive sua vida afastado de suas funções. Por ser altamente rebelde e desafiando as patentes mais altas da Marinha, nunca conseguiu cargo melhor do que capitão. Com tudo uma missão quase que impossível na Top Gun faz com que Maverick volte para ensinar os novos guerreiros tudo o que sabe, a pedido de um velho amigo Iceman (Val Kilmer).  

 

A fórmula da sequência não muda, temos confrontos internos, rebeldia de novos integrantes, porém a direção de Joseph Kosinski é brilhante na forma de narrar a história. Com o conflito dramático entre Maverick e Rooster (Miles Teller), a trama é bem amarrada do início ao fim. As cenas reais dos atores dentro dos aviões desafiando as leis da aviação é surpreendente nos fazendo embarcar nessa viagem. As escolhas de câmeras de Kosinski nos jogam para dentro da tela como se realmente estivéssemos a bordo dos caças.  

 

Tom Cruise está excepcional em seu papel. A sua personalidade, uma mescla de coragem e medos do passado, dão a tônica necessária para o ator se entregar novamente como Maverick. O ar de nostalgia está sempre presente no filme, seja por breves flashbacks, fotos ou artefatos, esse impulso é um dos acertos da continuação.  

Top Gun: Maverick (Paramount/Divulgação)

(Paramount/Divulgação)


O retorno de Val Kilmer também é extraordinário, mesmo com o seu pouco tempo de tela não deixar de nos emocionar.  

 

Outros destaques do filme ficam por conta de Miles Teller, Jennifer Connelly, John Hamm e Glenn Powell, que estão críveis nos seus personagens dentro daquilo que lhes foram passados.  

 

“Top Gun: Maverick” é puro “suco” nostálgico em sua nova história, é uma ode ao original e aos filmes de ação e resgata o gênero de forma eficaz, extremamente gratificante, continuação que ainda conta com uma trilha sonora espetacular e música original na voz da sempre maravilhosa Lady Gaga


Nota

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