Crítica | Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo – CCXP 23

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2023 | 2 h 13 min | Ação – Aventura – Drama 

(Netflix/Divulgação) 

Zack Snyder nunca escondeu sua admiração pela saga “Star Wars”. Em 2012, quando a LucasFilm foi adquirida pelo grupo Disney, Snyder desenvolveu um longa para a franquia, porém o projeto nunca foi para frente. Agora, em 2023, juntamente com a Netflix, esse projeto chega no streaming como “Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo”. 

Sofia Boutella é Kora, uma jovem com um passado bastante misterioso. Ela mora na “nova terra” vivendo uma vida simples, mas quando uma nave da Imperius se apresenta no seu novo lar, ela irá precisar defender o plantio de sua terra e juntar esforços da resistência ao lado de Gunnar (Michiel Huisman) e mostrar a sua verdadeira identidade de guerreira.  

Nessa jornada distópica, somos apresentados aos diversos personagens que irão compor o grupo da resistência. Individualmente, a apresentação de quase todos deixa a desejar em tela, mesmo com uma história emocional contada em forma de motivação. Com tudo em grupo, a primeira parte funciona bem com uma boa química.  

(Netflix/Divulgação) 

O que peca nos enredos de Zack Snyder é justamente um roteiro que esquece da história e está preocupado com suas estéticas visuais, ação desenfreada e o tom sombrio que é a marca do cineasta. Mesmo com os problemas do roteiro, “Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo” consegue criar sua identidade de aventura rodeada de elementos que lembram “Star Wars”, mesmo que genéricos. Para uma apresentação de personagens e de uma história, o enredo foi bem introduzido para o próximo filme, que já foi confirmado.  

“Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo” é visualmente incrível pela assinatura característica de Snyder, entretanto a história deixou a desejar por causa do roteiro bastante limitado que podia apresentar melhor as qualidades de cada personagem e suas motivações individuais. Não é o melhor filme de Snyder, mas deixa sua marca para evolução em uma futura franquia.