Crítica | Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
- Gustavo Pestana
- 10 de nov. de 2022
- 2 min de leitura
2022 | 2 h 41 min | Ação – Aventura – Drama

(Walt Disney Studios/Divulgação)
“Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” conta uma maravilhosa história de legado, tanto o deixado pelo ator Chadwick Boseman (T'challa) que faleceu em 2020, quanto o de Wakanda, aprofundando ainda mais o universo criado por Ryan Coogler.
Uma surpreendente história que mostra respeito e coragem, indo além e trazendo novas discussões sobre preconceito, legado, luto entre muitos outros.

(Walt Disney Studios/Divulgação)
Sua narrativa é muito bem conduzida dentre suas quase três horas de duração, criando poucos momentos de “monotonia” e muito pouco do clichê da fórmula Marvel que temos visto cada vez mais explicito nos filmes (ela está lá, mas envolvida em uma história muito bem elaborada).
Os novos personagens são muito bem inseridos neste universo, Namor (Tenoch Huerta) e Talocan são maravilhosos exemplos, muito bem trabalhados e aprofundados neste filme, nos fazendo gostar e odiar ao mesmo tempo, exatamente da maneira que o Namor deveria ser trabalho, Riri Wilians (Dominique Thorne) a Coração de Ferro também é bem apresentada, tendo uma origem muito parecida com a dos quadrinhos, mas que, a meu ver, funciona mais como uma ferramenta para o roteiro funcionar do que peça fundamental na história, dando a entender que ela só foi apresentada agora para plantar sementes para o futuro do MCU.

(Walt Disney Studios/Divulgação)
A atuação do elenco que já conhecíamos também está incrível, dando destaque para Angela Bassett (Rainha Ramonda), Lupita Nyong'o (Nakia) e Danai Gurira (Okoye) as três entregam uma profundidade em suas atuações que não tem igual, obviamente cada uma dentro das características de suas personagens, dando um peso absurdo em suas falas e ações, demonstrando o luto que Wakanda sente pela perda de seu rei e, ao mesmo tempo, das atrizes que perderam um amigo.
Finalizando sem falar nenhum spoiler, o filme me trouxe bastante emoção e alegria, voltar a ver este universo em tela e aprofundar e apresentar novos personagens foi sensacional, acho que tem algumas falhas em sua construção, mas que de maneira alguma estraga o filme, que sem dúvidas é o melhor da fase 4 do MCU.

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