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Crítica | Palm Springs

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 2 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura

2021 | 1 h 30 min | Fantasia – Mistério – Comédia

Palm Springs (Hulu/Divulgação)

(Hulu/Divulgação)


O loop temporal é um tema que sempre é recorrente no cinema, uma linha narrativa que dá liberdade de criar diversas situações dentro de uma história, brincar com os sentimentos e a filosofia dos personagens.  

 

“Palm Springs” não inova nessa prática temporal e busca o seu rumo dentro desse universo, construindo uma trama leve, divertida e com muito amor. Sabendo disso, o estreante diretor em longas, Max Barbakow, cria uma atmosfera aventureira dentro do que ele propõe para a história, trazendo a “galhofa” para o lado positivo, sem passar dos extremos, deixando o filme transcorrer mediante as suas sabidas limitações.  

 

Por mais simplista que seja, o roteiro de Andy Siara é objetivo e pontual, apresentando uma história de amor de um casal vivendo o mesmo dia e extraindo as emoções dessas personalidades em inúmeras experiências.  

 

Para isso funcionar de forma crível, as escolhas de Andy Samberg (“Brooklyn Nine-Nine”) e Cristin Milioti (“How I Met Your Mother”) para protagonizar a trama caíram como uma luva. 

Palm Springs (Hulu/Divulgação)

(Hulu/Divulgação)


A evolução do filme com a comicidade da dupla é o tempero exato que filme necessita para dar sagacidade ao ritmo da trama, transformando o monótono cotidiano e a transferindo em oportunidades únicas de mudar suas perspectivas em um contexto, que vai se abrangendo conforme as suas extravagantes opções.  

 

Essas mudanças de humor dos personagens personificam os questionamentos que criamos no dia a dia de nossas escolhas. “Palm Spring” vai além de uma história de amor, é um estudo de comportamento perante a vivência de um determinado momento, nos conduz a pensar sobre a vida, sobre decisões, sobre confiança e sobre amor.  

 

“Palm Springs” é uma comédia romântica que foge à regra dos estereótipos clichês de recentes romances dos serviços de streamings, como “A Barraca do Beijo”, por exemplo, que apresentam histórias totalmente mornas. Pode até parecer bobo de início, mas a surpresa é o feitiço do tempo, no qual o filme cativa o público, fazendo o simples se tornar fantástico.


Nota

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