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Crítica | O Planeta dos Macacos: O Reinado

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 9 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

2024 | 2 h 25 min | Ação – Aventura – Drama

O Planeta dos Macacos: O Reinado (20th Century Studios/Divulgação) 

(20th Century Studios/Divulgação) 


O primeiro filme pós-era Caesar e o nono filme da franquia entregam uma passagem de tempo que evolui os macacos como um todo, mesmo que não tanto quanto eu achei que fosse.   

 

Apresentando uma história similar à que já assistimos na franquia, enquanto avança em direção ao longa que iniciou a franquia em 1968, mesmo tendo um caminho longo até vermos os macacos vivendo da maneira que era no filme.    

 

Aqui acompanhamos a jornada de Noa, o filho do líder de um novo grupo de macacos que acaba sofrendo uma emboscada e tem sua vila atacada e levada por macacos que dizem seguir os ensinamentos de Caesar, iniciando sua jornada para recuperar seu povo e honrar seu pai.    

O Planeta dos Macacos: O Reinado (20th Century Studios/Divulgação) 

(20th Century Studios/Divulgação) 


Durante esta jornada, somos apresentados a Raka e Mae, Raka é macaco que realmente segue os conceitos de Caeser e os ensina a Noa, que surpreendentemente não conhecia sua história e seu passado, mostrando que independente da importância que ele teve, com o tempo suas histórias vão se perdendo, e novos caminhos e leis se tornam mais fortes.    

 

Mae, por outro lado, é uma humana que aparentemente tem habilidades superiores aos demais, que aqui se mostram cada vez mais animalescos, assim como vimos se iniciar no longa anterior.   

 

Juntos, os três iniciam sua jornada em busca do povo de Noa, enquanto aprendem no caminho com o desbravar do novo mundo, apresentando questionamentos e debates sobre o passado, futuro e a relação dos humanos e macacos.    

O Planeta dos Macacos: O Reinado (20th Century Studios/Divulgação) 

(20th Century Studios/Divulgação) 


O longa não é inovador no conceito de narrativa, mas seus personagens são bastante interessantes, criando pontos mais parelhos entre as duas raças e mostrando que, no fundo, não somos tão diferentes, mas infelizmente a duração dele é grandiosa demais, apresentando barrigas durante todo o filme.    

 

Assim como o seu tempo de exibição, ele não apresenta excelentes cenas de ação, ou tensão como os filmes anteriores, talvez por ser arrastado em alguns momentos, ou por ser um pouco mais “pipoca” que os anteriores, mas que não te cativa como deveria.    

 

Mas mesmo com tudo, ele ainda se mostra um longa divertido, mas o crédito vai muito mais pelo universo rico do que pela história em si, mesmo que os personagens sejam interessantes e as dinâmicas boas, completamente diferentes do que tínhamos anteriormente na franquia.    

 

Acho que boa parte dos meus problemas com o filme vem da minha expectativa com a progressão da história do que com o filme em si, e por isso quero concluir que o longa vale sim a pena ser assistido, mesmo que eu prefira todos os outros três da era Caeser. 


Nota

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