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Crítica | O Peso do Passado

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira Seara
    Fagner Ferreira Seara
  • 6 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de jul. de 2024

2020 | 2 h 1 min | Ação – Policial – Drama

O Peso do Passado (Diamond Films/Divulgação)

(Diamond Films/Divulgação)


Erin Bell (Nicole Kidman) é uma detetive da polícia local que carrega um fardo consigo desde uma missão que saiu totalmente do planejado ao se infiltrar, junto de seu parceiro Chris (Sebastian Stan), em uma gangue de bandidos, a fim de obter informações sobre os crimes que estavam cometendo. Anos se passam e um novo crime na cidade chama a atenção, devido às pistas que apareceram remeterem à mesma gangue de antigamente, atormentando ainda mais o drama que Erin carrega há anos.  

 

“O Peso do Passado” é mais um atrativo de que o cinema vem mudando o seu conceito de que mulheres podem sim protagonizar filmes de ação, sendo a protagonista durona que tenta resolver tudo na base da “porrada”, sendo esse o método que encontrará para finalizar a sua trajetória.  

 

A verdade é que a direção de Karyn Kusama (“Boa de Briga”) se perde exatamente em não dar foco à sua história. A impressão que passa é de fazer um filme pensando somente nas possíveis indicações que Nicole Kidman poderia concorrer (e concorreu), se esquecendo de dar profundidade a outros personagens interessantes, para uma melhor composição da narrativa e dos fatos.  

O Peso do Passado (Diamond Films/Divulgação)

(Diamond Films/Divulgação)


Por falar em Nicole, a atriz está totalmente irreconhecível na pele de Erin.  

 

O trabalho de maquiagem conseguiu descaracterizar todo o glamour da atriz e a transformou completamente em alguém amargurado pelo tempo, além de todo o talento de Nicole em se doar a sua personagem, totalmente viciada na bebida e na depressão, um dos pontos mais positivos do filme.  

 

Rodeado de velhos clichês do gênero, “O Peso do Passado” não consegue inovar em praticamente nada dentro do foi que proposto, não consegue usar de forma inteligente e interessante o artifício pendular do flashback dentro de sua trama, e só monta uma esfera mística para Nicole se perpetuar como uma das melhores atrizes de Hollywood, esquecendo haver um elenco por trás de tudo. 


Nota


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