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Crítica | O Continental: Do mundo de John Wick

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 2 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

2023 | 1 h 30 min | Ação – Policial – Suspense 

O Continental: Do mundo de John Wick (Prime Video/Divulgação) 

(Prime Video/Divulgação


“O Continental: Do mundo de John Wick” tem a tarefa de expandir seu universo e apresentar uma história anterior à que vimos nos filmes, entregando mais desse universo magnífico e curioso vivido por Keanu Reeves nos quatro filmes da franquia.  

 

Embora a série realmente apresente uma história de origem para Winston Scott e o caminho até chegar ao cargo de gerente do hotel Continental, ela deixa muita a desejar no sentido de universo expandido e de novos personagens, entregando uma história estranha e um tanto quanto anticlimática, em relação ao potencial do universo.  

 

Na história, somos apresentados a Winston Scott (Colin Woodell) tentando ajudar seu irmão Frankie Scott (Ben Robson) a fugir da fúria do gerente do Continental da época, Cormac O'Connor (Mel Gibson), além de umas histórias paralelas que não são tão interessantes e que não vêm ao caso no momento.  

 

Este enredo é interessante somente pelo fato de sermos apresentados ao passado do personagem, e vermos um pouco das relações do passado no universo de “John Wick”, mostrando o passado do hotel e algumas novidades deste prédio tão importante, mas a maneira que a história se desenvolve não faz jus ao esperado e ao que já foi apresentado neste universo anteriormente.  

O Continental: Do mundo de John Wick (Prime Video/Divulgação) 

(Prime Video/Divulgação


O fato de Winston não ter nenhuma ligação no universo de matadores e simplesmente ter uma rixa pessoal com o gerente O'Connor, e essa disputa culminar na vaga de gerente é decepcionante, perdendo a oportunidade de apresentar uma história mais interessante e parecida com que vimos nos filmes.  

 

Além deste quesito em especial, as cenas de lutas são interessantes, e bem coreografadas, mesmo que o personagem principal seja um fracote e que basicamente leve uma surra toda vez que entra em combate, mas é importante que lembremos que elas não são tão absurdas e frenéticas pelo simples fato de que as cenas que vemos protagonizadas por John Wick são especiais, devida as habilidades do personagem, e por isso elas não são tão absurdas, mas são satisfatórias e entregam o esperado.  

 

Os novos personagens apresentados aqui também são problemáticos, onde basicamente todos eles não são carismáticos, e suas histórias pessoais não são interessantes, onde as únicas pinceladas a cargos e personagens já conhecidos são a melhor parte da série, apresentando uma nova perspectiva.  

 

De maneira geral a série tinha um grande potencial para expandir o universo e adentrar mais a fundo na organização criminosa da cidade de NY, mas infelizmente ela escolhe um caminho diferente e não aproveita o potencial total de seu universo, finalizando a série com a premissa de vermos um Winston Scott iniciando sua jornada como gerente um uma possível segunda temporada, caso a Amazon confirme sua renovação. 


Nota

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