top of page
Background 02_edited_edited.jpg

Crítica | Missão: Impossível - O Acerto Final

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

2025 | 2 h 49 min | Ação – Aventura – Suspense

(Paramount/Divulgação) 


Missão: Impossível – O Acerto Final chega como o suposto encerramento de uma das franquias de ação mais icônicas do cinema, iniciada em 1996. Ao longo de quase três décadas, a saga estrelada por Tom Cruise conquistou uma legião fiel de fãs, e grande parte desse sucesso se deve à entrega total do astro ao papel de Ethan Hunt. Cruise não apenas interpreta o personagem; ele é Ethan Hunt, assumindo riscos extremos em cenas insanas sem uso de dublês, o que se tornou uma marca registrada dos filmes. 

 

Nesta “última” etapa (sequência direta da primeira parte lançada em 2023), Hunt encara sua missão mais complexa: deter uma inteligência artificial com potencial catastrófico para a humanidade. Em um mundo cada vez mais conectado, o embate com uma entidade digital onipresente torna-se ainda mais urgente, refletindo discussões atuais sobre tecnologia e controle global. 

(Paramount/Divulgação) 


O elenco traz de volta rostos já consagrados da franquia. Além de Tom Cruise, temos Ving Rhames como Luther Stickell, Simon Pegg como o carismático Benji Dunn, Hayley Atwell como a habilidosa Grace, Pom Klementieff como a enigmática Paris, Angela Bassett como Erika Sloane, Shea Whigham como o implacável Briggs, Greg Tarzan Davis como Degas e Esai Morales como o antagonista Gabriel. 

 

Como esperado, a trama gira em torno da busca pelo submarino Sebastopol, peça-chave para localizar o código-fonte da Entidade (a inteligência artificial) e impedir que ela obtenha controle sobre os sistemas globais. Embora o enredo siga a fórmula clássica da franquia, o longa se destaca por prestar uma verdadeira homenagem à trajetória de Ethan Hunt, resgatando feitos memoráveis e conectando com personagens que já fizeram parte da franquia. 

 

A estrutura do filme preserva o DNA da franquia, mas apresenta melhorias pontuais no ritmo e no encadeamento da ação. Duas cenas se destacam como pontos altos: uma eletrizante sequência subaquática e uma perseguição vertiginosa a bordo de um avião. Ambas reforçam o que a franquia sempre entregou de melhor, adrenalina pura e perigo real, com execução impecável. 

(Paramount/Divulgação) 


No entanto, o filme não escapa de algumas falhas. O início é acelerado demais, tentando entrar no ritmo intenso que a trama exige, o que pode causar certa estranheza nos primeiros minutos. E, embora o desfecho feche todos os arcos importantes, algumas resoluções soam anticlimáticas e pouco criativas, diminuindo o impacto emocional que se esperava de um capítulo final. 

 

Ainda assim, Missão: Impossível – O Acerto Final é um espetáculo visual e narrativo que entende perfeitamente seu lugar dentro da história do cinema de ação. A química entre o elenco, o cuidado com os detalhes e o respeito ao legado da franquia fazem desta uma despedida à altura. Mesmo com este filme sendo uma “despedida”, é possível vislumbrar novos horizontes para esta franquia, seja este futuro com ou sem Tom Cruise no comando, ganhando que sabe um derivado com a “nova geração” que vemos no final do longa assumindo o legado. 

Nota

Comments


bottom of page