Crítica | Midway – Batalha em Alto Mar
- Fagner Ferreira
- 21 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de jul. de 2024
2019 | 2 h 18 min | Ação – Drama – História

(Diamond Films/Divulgação)
Hollywood sempre foi fascinada por filmes que enaltecem o patriotismo em qualquer esfera que seja abordado. Seja nas guerras, nas catástrofes ou no heroísmo, a devoção por esse tema é bastante recorrente todos os anos nos Estados Unidos.
“Midway – Batalha em Alto Mar” não foge à regra, e deveras também, em meio a um dos episódios mais emblemáticos da Segunda Guerra Mundial, a trama aborda a continuação dos ataques japoneses as bases militares da marinha americana no oceano Pacífico após ao famoso e mortífero ataque à Pearl Harbor, mas dessa vez, a inteligência americana sabe o caminho para evitar uma catástrofe maior ainda.
“Midway” molda sua narrativa de uma forma bastante diferente em filmes do gênero.

(Diamond Films/Divulgação)
A abordagem equipara as ações de ambos os lados da guerra sem deixar o clima em um extenso declive, sem tomar brusca preferência para alguma nação em mais de duas horas de filme. Se por um lado mostra a audácia dos japoneses em seus ataques, do outro a visão é de homens que se doam por completo em busca da salvação, determinados em entrar para a glória dos Estados Unidos nas mais
variadas expressões e ideologias dos combatentes.
O problema do filme é justamente o tempo de tela do grande elenco presente na trama. O roteiro simples de Wes Tooke (“Colony”) não consegue transmitir importância de alguns personagens, como de Woody Harrelson, Luke Evans e Aaron Eckhart.

(Diamond Films/Divulgação)
Patrick Wilson e Ed Skrein são os que mais têm a trama elaborada, mostrando a perturbação de ambos devido ao rumo que a guerra toma, com emoções frenéticas e idealismo igualitário.
“Midway – Batalha em Alto Mar” é ufanista em seu desempenho, independentemente do lado abordado, uma visão que aprofunda os sentimentos necessários de uma guerra com cenas rodeadas de ação bem representadas pelo diretor e especialista em catástrofes, Roland Emmerich, mas peca em não dar oportunidades na mesma escala para atores e atrizes que são quase que jogados dentro da trama sem qualquer tipo de importância.

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