Crítica | Maria e João: O conto das bruxas
- Victor Hugo Kos
- 26 de fev. de 2020
- 2 min de leitura
2020 | 1 h 27 min | Fantasia – Terror – Mistério

(Imagem Filmes/Divulgação)
“Maria e João: O conto das bruxas” conta duas histórias, a primeira é sobre uma menina que usava um capuz rosa e que adquiriu poderes após seu pai pedir ajuda para uma antiga bruxa na intenção de salvar sua vida de uma terrível doença, a segunda, conta sobre dois irmãos, Maria (Sophia Lillis) e seu irmão mais novo João (Sammy Leakey), que ao serem expulsos de casa por sua mãe, devido à falta de comida e emprego, vagam pela floresta sem rumo, até que encontram uma casa para descansar.
Prestes a dormir, os dois são atacados por um ser desconhecido, todavia, são salvos por um caçador que os acolhe por uma noite e indica o caminho para uma aldeia de pessoas boas que poderiam dar comida, emprego e moradia. No caminho, encontram uma casa, onde mora a bondosa Holda (Alice Krige), que os alimentam e os deixam ficar. Em troca da gentileza, Maria ajuda nos afazeres da casa, mas ao longo do tempo, Maria descobre segredos que mudam sua vida e do pequeno João para sempre.
O filme é uma adaptação diferente da criação dos irmãos Grimm.

(Imagem Filmes/Divulgação)
Nesta versão se conta um lado mais obscuro da famosa literatura infantil, nele se cria uma nova versão sobre a história, uma nunca vista antes, os planos de filmagem juntamente com a edição, fazem com que o público tenha um interesse em querer adentrar na história, juntamente com o cenário que traz uma mesclagem de tons escuros, fornecendo um sentimento de adrenalina, angústia e curiosidade, todavia, em alguns momentos a atuação fica muito a desejar.
Algumas cenas traziam as expressões dos atores não representando nada, não passando nenhum tipo de sentimento, como se estivesse apenas sendo lido o roteiro, quando, na verdade, o esperado era sentir o impacto dos sentimentos naquele momento, mas no geral, o enredo dessa versão atrai bastante a atenção do público.

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