top of page
Background 02_edited_edited.jpg

Crítica | Looney Tunes - O Filme: O Dia que a Terra Explodiu

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 23 de abr.
  • 2 min de leitura

2025 | 1 h 31 min | Animação – Aventura – Comédia – Família – Ficção científica 

(Paris Filmes/Divulgação) 


Os Looney Tunes estão de volta em mais uma aventura caótica, dessa vez com Patolino e Gaguinho no centro da confusão. Looney Tunes - O Filme: O Dia em que a Terra Explodiu entrega exatamente o que se espera de um projeto estrelado por esses personagens, uma dose generosa de aleatoriedade, humor acelerado e aquele toque de loucura típica. No entanto, mesmo com todo esse combo clássico, o longa não consegue alcançar uma experiência verdadeiramente satisfatória. 

 

A trama acompanha Patolino e Gaguinho tentando, do jeito mais atrapalhado possível, salvar o planeta. No meio disso, o público se depara com elementos absurdos como controle mental por chiclete e reviravoltas que só fazem sentido no universo dos Looney Tunes. O problema é que a narrativa peca no cuidado e consistência. A falta de esmero no roteiro e o desenvolvimento raso acabam quebrando a ligação com que está assistindo, afastando o espectador da história. 

 

Embora o foco seja claramente o público infantil, os Looney Tunes sempre foram mestres em divertir todas as idades, mas aqui, o equilíbrio se perde. O ritmo acelerado tenta manter as crianças vidradas na tela, com eventos frenéticos a todo momento, mas a ausência de uma história mais elaborada facilmente cansa o público mais velho, que busca um pouco mais do que gritaria e tropeços cartunescos. 

(Paris Filmes/Divulgação) 


Mesmo assim, há méritos no filme. Ele acerta ao manter viva a essência caótica dos personagens e entrega momentos cômicos genuinamente engraçados. As contradições propositalmente absurdas funcionam bem como piadas isoladas, mas raramente se traduzem em grandes momentos narrativos. 

 

As crianças com certeza vão se divertir bastante, e nesse aspecto o filme cumpre seu papel. Porém, falta algo em sua essência. A sensação é de que existe uma desconexão narrativa com a trama e público que fuja da faixa etária central do filme, o que impede uma experiência mais marcante. No fim das contas, não é uma perda de tempo, mas está longe de ser memorável.  

Nota

Comentários


bottom of page