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Crítica | Lobisomem

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 17 de jan.
  • 2 min de leitura

2025 | 1 h 43 min | Terror

(Universal Pictures/Divulgação) 


Após trazer Nosferatu aos cinemas neste ano, a Universal trouxe outro personagem icônico no cerne do terror, Lobisomem. O filme de 1941, dirigido por George Waggner, se tornou um clássico no cinema. Mais de oito décadas depois, Lobisomem chega com uma nova história para conquistar uma nova geração do terror, um desafio e tanto para o diretor Leigh Whannell.


Blake (Christopher Abbott) retorna à sua casa de infância, em Oregon, para embalar as coisas do seu pai após ser dado como morto. Ele, ao lado da sua esposa Charlotte (Julia Garner) e sua filha Ginger (Matilda Firth), só não esperavam que um acidente de carro perto de sua antiga casa se tornasse mais aterrorizante quando uma criatura misteriosa o ataca, ferindo seu braço.


A partir deste evento, Leigh tenta criar um novo método em torno do personagem título do filme. A violência, a brutalidade e as variadas mortes sangrentas dão espaço para um homem que tenta lutar pela vida à medida que o vírus vai se espelhando pelo seu corpo, o tornado o Lobisomem.

Lobisomem (Universal Pictures/Divulgação) 

(Universal Pictures/Divulgação) 

 

Angustiante pelo fato de transparecer a dor da transformação no monstro, o enredo não consegue criar uma atmosfera mais profunda na família. O laço que une o trio é o amor incondicional que um tem pelo outro, se mantendo na longa noite em que o filme se passa, porém, a apatia do roteiro não traz uma maior eficiência para o terror de uma criatura mortífera, culminando em um horror psicológico bastante genérico ao ponto de sobressair mais a fotografia, os efeitos especiais e a maquiagem do que propriamente a história, que passa a ser irrelevante sem nenhum acontecimento caótico que prenda o público na poltrona.


O elenco até tenta transparecer alguma qualidade onde o roteiro permite, entretanto, nem a transformação de Blake no Lobisomem e a agonia de mãe e filha cativam com alguns métodos preguiçosos já conhecidos do gênero.


Lobisomem mudou seu rumo ao trazer um novo conceito estrutural em sua nova versão que esquece de mostrar uma verdadeira história que empolgue os mais céticos. A vibração da cena inicial até o acidente fatídico mostra que o roteiro deixou enormes furos posteriores em não dar segmento a um dos clássicos do cinema, tornando-o praticamente esquecível com sua regularidade sem maiores emoções.

Nota

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