Crítica | Lift: Roubo nas Alturas
- Gustavo Pestana
- 7 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
2024 | 1 h 47 min | Ação – Comédia – Policial

(Netflix/Divulgação)
Protagonizado por Kevin Hart, “Lift: Roubo nas Alturas” traz uma história simples e clichê, onde um grupo especializado em roubos de arte é recrutado por uma agência do governo dos EUA para roubar algo que eles próprios não podem impedir, e a partir deste ponto o filme se desenrola com todos os clichês possíveis.
Mas nem sempre isso quer dizer que o projeto é ruim, exatamente o que acontece neste caso, já que para uma comédia despretensiosa da Netflix, o filme cumpre bem o seu papel, entregando humor, ação e suspense quando necessário, onde o único ponto negativo é justamente a história ser batida, o que não faz o projeto ser algo que vá ser lembrado daqui a algum tempo.
Ele traz um grande elenco com grandes nomes, como o próprio Kevin Hart, Gugu Mbatha-Raw, Sam Worthington, Vicent D’onofrio, Úrsula Corberó entre outros, que abrilhantam o filme e trazem uma sensação a mais de confiança para os personagens, já que conhecemos os atores de outros projetos, ajudando de certa forma na ligação entre público e filme.

(Netflix/Divulgação)
“Lift: Roubo nas Alturas” não se leva a sério, e isso fica claro quando somos apresentados ao plano principal para o roubo, tornando todo o plano algo extremamente absurdo, mas que por alguma maneira nos diverte e nos prende durante todo o longa, e isso é o mais importante, mantendo a proposta do longa firme, mesmo com esses elementos tão desgarrados da realidade.
O filme bebe muito em referências de outros filmes do mesmo tema, sendo talvez o mais claro “Onze Homens e um Segredo”, que é uma inspiração imensa, tanto que o plot é muito semelhante, e por isso torna o final tão previsível.
De qualquer forma, ele é um filme leve, claro, alegre e descontraído, perfeito para um fim de semana chuvoso, onde a pegada do dia seja assistir algo tranquilo, divertido e que não se tenha que ter uma atenção gigantesca.

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