Crítica | Jackpot: Loteria Mortal!
- Gustavo Pestana
- 16 de ago. de 2024
- 3 min de leitura
2024 | 1 h 46 min | Ação – Comédia
(Prime Video/MGM/Divulgação)
Jackpot: Loteria Mortal! Traz uma narrativa um tanto quanto inusitada, onde no ano de 2030 em Los Angeles onde uma grande loteria faz um sorteio para ver quem irá ganhar o prêmio, mas a grande diferença aqui é que todas as pessoas que também participaram do sorteio tem 24 horas para assassinar o ganhador, e assim ganhando o prêmio para si.
A partir desta premissa, podemos imaginar o caos que este sorteio causa na cidade e a quantidade inimaginável de pessoas dispostas a te matar que irão surgir em seu caminho.
Com isso, somos apresentados a Katie (Awkwafina), que acidentalmente ganha a loteria e começa a ser caçada por todos, até que Noel (John Cena) aparece para protegê-la e garantir que ela sobreviva a esse jogo surreal.

(Prime Video/MGM/Divulgação)
O longa se baseia no absurdo para trazer diversão e entretenimento ao público, com momentos extremamente aleatórios e cenas que não fazem o menor sentido com a realidade, baseando toda a personalidade do filme no carisma e nas interações de Awkwafina e John Cena.
A personalidade desesperada, e espontânea de Katie junto com a burrice e brutalidade de Noel fazem com que os personagens tenham momentos muito engraçados, mesmo em meio ao caos absurdo em que se encontram, criando as tais situações aleatórias que faz com que o filme seja essa mistura maluca de coisas.
Na direção do longa temos Paul Feig (Freaks & Geeks, As Bem-Armadas e A Espiã Que Sabia de Menos), trazendo um dinamismo para as cenas de ação muito interessantes, onde consegue explorar a confusão que é um ataque em massa de uma população que não tem essa característica ao mesmo tempo, em que torna John Cena o brutamontes extremamente forte que conhecemos e amamos.

(Prime Video/MGM/Divulgação)
No roteiro, temos Rob Yescombe (Zona de Combate e alguns games como The Twilight Zone VR e The Division) que escreve uma história confusa, mas que segue uma linha de raciocínio muito clara, mesmo que seja complicado acreditar em certos momentos.
A junção dos dois fez com que o filme se tornasse essa loucura que é o projeto, e que em uma realidade normal teria me feito amar o filme, mas tem alguma coisa nele que não me deixou gostar tanto do filme quanto eu gostaria.
Talvez pela tamanha confusão que sejam as cenas ou pela pouca expressividade do roteiro não deixou com que eu me conectasse com o filme, mesmo tendo a total noção de que o intuito deste filme não seja criar algo extremamente elaborado e dinâmico, e sim uma comédia baseada na aleatoriedade e surrealismo que é uma cidade tentando matar alguém para ganhar uma enorme quantia de dinheiro.

(Prime Video/MGM/Divulgação)
Mas mesmo que o longa não tenha me agradado tanto quanto eu gostaria, tenho que admitir que as tiradas de humor são muito boas, e me peguei rindo em diversos momentos do longa, e por isso acredito que seja um filme que vai fazer algum tipo de barulho na bolha em que ele foi criado.
Então, se você gosta deste tipo de humor, com cenas de ação completamente irreais em uma história leve e simples que não exija muito de você, Jackpot: Loteria Mortal! Pode ser o filme que você procura.

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