Crítica | Grand Prix: A Toda Velocidade
- Gustavo Pestana

- 21 de nov.
- 2 min de leitura
2025 | 1 h 38 min | Animação – Comédia – Família – Esportes
(Paris Filmes/Divulgação)
Grand Prix: A Toda Velocidade entrega uma aventura leve e divertida, com boa animação e dublagem competente. Apesar da trama previsível e sem grandes surpresas, o filme cumpre bem sua proposta de entreter o público infantil, garantindo diversão para as crianças.
A história acompanha Edda, uma jovem apaixonada por corridas que sonha em se tornar piloto. Fã número um de Ed, o maior corredor do mundo, ela vive com o pai no parque de diversões da família, onde trabalha para manter o local funcionando. Quando descobre que o pai tem uma dívida enorme e que o parque corre o risco de ser destruído, Edda decide aproveitar a passagem do Grand Prix por sua cidade para divulgar o negócio.
Durante o evento, ela acaba se envolvendo em um acidente com o próprio Ed, que se machuca e fica impossibilitado de competir. Para não perder a chance de quebrar o recorde mundial, eles trocam de lugar em segredo, dando a Edda a oportunidade de realizar seu sonho e salvar o parque da família.

(Paris Filmes/Divulgação)
A narrativa é simples e ágil, com acontecimentos que se desenrolam rapidamente e sem muita profundidade. Ainda assim, a obra compensa com boas cenas de ação, ritmo envolvente e mensagens positivas sobre amizade, coragem e família, elementos positivos para o público mais jovem.
Os personagens são carismáticos, embora pouco desenvolvidos e completamente estereotipados, sem contar que o roteiro não oferece atrativos suficientes para o público adulto. Faltando aquele toque de humor ou emoção que pudesse conectar pais e filhos na mesma experiência.
Mesmo assim, Grand Prix: A Toda Velocidade cumpre seu papel: é uma animação divertida, com visual colorido e energia contagiante, perfeita para entreter as crianças que gostam de carros e velocidade, sendo um filme ideal para uma sessão em família, mesmo que os adultos não saiam tão empolgados quanto os pequenos, e que provavelmente todos esqueçam dessa história algum tempo depois da sessão.





















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