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Crítica | Falcão e o Soldado invernal

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 27 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

2021 | 50 min | Ação – Aventura – Drama 

Falcão e o Soldado invernal (Walt Disney Studios/Divulgação) 

(Walt Disney Studios/Divulgação


“Falcão e o Soldado invernal”, chega às telas do Disney+ com a intenção de aprofundar a história de Sam Wilson (Anthony Mackie) e Bucky Barnes (Sebastian Stan) após os acontecimentos de “Vingadores: Ultimato”, e com isso nos mostrar o porquê Steve Rogers (Chris Evans) escolher Sam e não Bucky para ser o seu sucessor como Capitão América.  

 

Embora está parte principal da história seja bem apresentada, não é somente ela que move a série, juntamente, temos a questão dos Apátridas, que são um grupo “terrorista” que “defendem” as pessoas que voltaram do Blip e ficaram sem um lar, a apresentação de John Walker (Wyatt Russell) o novo Capitão América escolhido pelo governo após Sam abrir mão do escudo, a volta de Barão Zemo (Daniel Brühl), mais dos traumas de Bucky e suas tentativas de superar suas ações de quando era o assassino da Hidra, e o que, a meu ver, foi o que a série fez de melhor, a questão racial e o preconceito, introduzindo um personagem muito importante neste ponto, Isaiah Bradley (Carl Lumbly), um homem negro de idade avançada que quando estava no exército recebeu sem opção de escolha um soro do super soldado, mas como o governo não queria um Capitão América Negro, o prendeu e o escondeu durante anos, e sua vivencia e experiência sobre o assunto faz com que sua aparição na série tenha um peso dramático muito impactante, e em um momento muito crucial para ser debatido o tema.  

Falcão e o Soldado invernal (Walt Disney Studios/Divulgação) 

(Walt Disney Studios/Divulgação


Mas voltando a história, Bucky finalmente resolve as questões do seu passado, Sam assume o manto de Capitão, John Walker se torna o Agente Americano, e Zemo volta a prisão, mas os debates sobre o racismo e os Apátridas não são exatamente resolvidos, embora os temas sejam ótimos, nem todos eles conseguem ser aprofundados da maneira que mereciam.  

 

Tirando esses pequenos detalhes, a série apresenta incríveis cenas de ação, nível “Capitão América 2: O Soldado Invernal”, com momentos bastante emocionantes, em uma apresentação mais urbana do MCU, nos mostrando mais das consequências dos acontecimentos dos filmes.  

 

“Falcão e o Soldado Invernal” é uma série muito boa, que deixa a desejar em alguns pontos, mas cumpre com o padrão da Marvel, apresenta novos personagens e situações que serão trabalhadas no futuro, e apresenta de maneira incontestável o novo Capitão América. 


Nota

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