Crítica | Dora e a Cidade Perdida
- Gustavo Pestana
- 14 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de jul. de 2024
2019 | 1 h 42 min | Ação – Aventura – Comédia

(Paramount/Divulgação)
Está crítica será um pouco diferente das demais já escritas por aqui, pois esta será feita em dupla, mais especificamente entre mim e meu irmão mais novo Rodrigo, onde cada um trará sua visão com o filme devida à idade, e por isso teremos duas notas no final.
A abertura do filme começa com Dora (Madelyn Miranda) e seu primo Diego (Malachi Barton) ainda crianças brincando na floresta, com a música tema da animação tocando e os dois passando por várias aventuras, logo em seguida vemos que seu primo Diego se mudar com os pais para a cidade, e com essa informação o filme dá um salto temporal, e agora vemos Dora já crescida recebendo a notícia que irá passar um tempo com sua família na cidade, iniciando os conflitos por sempre ter vivido uma vida diferente da convencional da cidade, culminando em diversidades culturais entre outras coisas, mas o principal ponto do filme é quando Dora (Isabela Merced), Diego (Jeff Wahlberg) e mais dois amigos acabam embrancando em uma aventura pelo meio da floresta.
O filme aborda uma questão interessante de se discutir de uma maneira bem diluída e simples de se entender, (pois não devemos esquecer qual o público-alvo desse filme) onde de maneira bem divertida e aventureira temos a descriminação só pelo fato de alguém ser ou se portar diferente, e acho isso algo muito legal de fazer com que as crianças pensem.

(Paramount/Divulgação)
Já em quesito de roteiro o filme não apresenta grande inovação e as atuações não são de grandes destaques, mas o filme tem seus momentos bons, como, por exemplo, o universo da animação está todo presente aqui, independentemente de como apareça, os personagens se mantém nas personalidades previamente definidas na animação e o que acho mais importante para este tipo de filme, ele é divertido.
"Dora e a Cidade Perdida" apresenta uma história simples, porém bem definida, com plots previsíveis e personagens caricatos, mas que divertem e alegram o público infantil, além do fato dele não se levar a sério, e trazer momentos completamente surreais que divertem tanto seu público-alvo quanto os adultos que estão ali presentes.
Meu irmão saiu do cinema muito empolgado com o filme, sendo que ele não estava tão empolgado quando chegamos, ele se divertiu bastante e entendeu da maneira dele a mensagem que o filme passa para as crianças, que independente do que os outros falem, você deve ser você mesmo, com isso acredito que o filme tenha atingido o objetivo o que ele se propôs.

Rodrigo Pestana

Gustavo Pestana
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