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Crítica | Divertida Mente 2

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 19 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura

2024 | 1 h 36 min | Animação – Aventura – Comédia

(Walt Disney Studios/Pixar/Divulgação) 

(Walt Disney Studios/Pixar/Divulgação) 


“Divertida Mente 2” continua falando das emoções com um carinho e delicadeza imenso, da mesma maneira que o primeiro longa de 2015, mas dessa vez ele explora novas emoções e a maneira como elas afetam a nossa personalidade e escolhas, mas essa história é contada sem nunca esquecer da mensagem principal e da alegria e diversão que os filmes da Pixar sempre proporcionam.    

 

Sua sinopse diz o seguinte: Riley cresceu e agora tem 13 anos, idade tão difícil e confusa, pois está iniciando a tão temida pré-adolescência, e essa nova fase que se aproxima não traz somente mudança na parte externa da personagem, o amadurecimento da jovem garota faz com que a sala de controle mental também sofra mudanças, dando lugar a uma central de controle mais complexa, exigindo ter novas emoções para comandar essa nova fase.    

 

Como já foi possível ver nos trailers e na sinopse, aqui temos uma nova dinâmica envolvendo as emoções, basicamente as novas emoções lideradas pela Ansiedade expulsam as emoções antigas e começam a comandar, mas essa mudança de liderança gera inúmeros “problemas” para a Riley, e exige que se descubra uma nova maneira para que todos possam trabalhar em conjunto.    

(Walt Disney Studios/Pixar/Divulgação) 

(Walt Disney Studios/Pixar/Divulgação) 


As relações das emoções são extremamente bem trabalhadas e muito assertivas mediante a mensagem que elas querem passar, e essas ações meio que tornam a Ansiedade a “vilã” da história, mesmo que não seja bem isso que acontece, simplesmente vemos uma outra maneira de tomar as decisões, uma maneira mais problemática que a anterior, e isso faz com que tenhamos momentos completamente inesperados e diferentes dos que tivemos no primeiro filme.    

 

Todas as ações das emoções vêm de encontro com suas características, e por isso não é possível chamar a Ansiedade de vilã, pois ela simplesmente está tomando decisões baseadas na ansiedade, e por isso o parece que ela é ruim, mas com o passar do tempo, conseguimos entender a sua verdadeira função, e como esperado tudo se resolve.   

 

As demais emoções também agem da mesma maneira, a Inveja, o Tédio e a Vergonha, que completam esse novo quarteto de personagens, têm ações muito precisas em acordo com o que representam, e ver as ações das novas emoções é muito interessante.    

(Walt Disney Studios/Pixar/Divulgação) 

(Walt Disney Studios/Pixar/Divulgação) 


O desenrolar da história é parecido com o do primeiro filme, mas dessa vez, em vez de termos somente a Alegria e a Tristeza percorrendo todo o mundo que existe além da sala de controle, temos as demais emoções, Raiva, Medo e Nojo juntos nessa jornada.   

 

Voltar para a sala de controle é uma das tarefas desse grupo, mas antes é preciso resgatar um item em especial, e esse item é que é a grande diferença desse filme para o anterior, é ele que mostra a evolução das emoções e da Riley, literalmente.   

 

A mensagem que ele transmite é muito bonita e muito bem trabalhada, além de ser um filme muito engraçado, que faz milhares de referências, tanto à própria história, quanto a outros elementos, elementos que tenho certeza de que vão te divertir assim que entrarem em cena.    

 

Por isso acho que “Divertida Mente 2” consegue se igualar em questão de qualidade com o primeiro longa, trazendo uma história bem construída, expandindo seu universo, divertindo e emocionando como só a Pixar sabe fazer (mesmo que eu tenha achado o primeiro longa muito mais emocionante), culminando em um filme alegre, com uma bela mensagem que todos conseguem entender. 


Nota

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