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Crítica | Destacamento Blood

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 11 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

2020 | 2 h 34 min | Aventura – Drama – Guerra

Destacamento Blood (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação) 


É irrefutável dizer que o cinema de Spike Lee é um clamor perante a sociedade na luta contra o preconceito racial. Infelizmente, ainda é caso raro em Hollywood.  

 

Perante a toda evolução que vamos construindo dentro do conceito sociocultural, sua voz vem sendo exaltada assiduamente, trazendo as suas armas dentro desta guerra, moldando a todo momento os efeitos que os seus filmes propagam.  

 

Já foi assim com o seu excelente “Infiltrados na Klan”, coroando-o com o Oscar de Melhor Roteiro Original (pouco pela dimensão do filme).  

Destacamento Blood (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação) 


Inclusive, dois anos seguidos que vimos roteiros originais de diretores negros sendo premiados dentro do Oscar (Jordan Peele levou por “Corra!” em 2018).  

 

Com a recente parceria entre Spike Lee e Netflix, chega à plataforma “Destacamento Blood”, primeiro filme dessa união, e o momento não poderia ser mais que propício. Assim como culminou a pandemia do Coronavírus com “O Poço”, “Destacamento Blood” chegou em um momento em que os Estados Unidos espalham sangue dos negros pelas ruas novamente.  

 

Colocando como pano de fundo a Guerra do Vietnã, quatro amigos retornam ao epicentro das batalhas para resgatar os restos mortais de Stormin' Norman (Chadwick Boseman) e barras de ouro que estão enterradas em meio ao ex-campo de batalha.  

Destacamento Blood (Netflix/Divulgação) 

(Netflix/Divulgação) 


“Destacamento Blood” vai mais além do que sua sinopse. Em meio aos fatos históricos que vão sendo focados na narrativa, Spike Lee trabalha brilhantemente o grupo, em questão, na evolução de sua personalidade pré-existente em cada um.  

 

Dentre eles, Paul (Delroy Lindo) é o que mais evidência o seu emocional. Perturbado com diversos dilemas da sociedade e sua saúde mental, aonde vai gradualmente consumido toda sua personalidade dentro daquele ambiente de pós-guerra, além da dificuldade de relacionamento com o seu filho David (Jonathan Majors), um destaque negativo do filme, mas que ajuda a compor o personagem de Lindo.  

 

“Destacamento Blood” pode estar abaixo de “Infiltrado na Klan”, mas deixa a forte mensagem de Spike Lee e futuras indicações ao Oscar


Nota

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