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Crítica | Casa Gucci

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira
    Fagner Ferreira
  • 25 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

2021 | 2 h 38 min | Biografia – Policial – Drama

Casa Gucci (Universal Pictures/Divulgação)

(Universal Pictures/Divulgação)


Após dois meses de lançar “O Último Duelo”, o diretor Ridley Scott estreia seu mais novo filme, “Casa Gucci”, a sua maior aposta para as premiações em 2022, especialmente o Oscar. Mas será que o novo filme iguala o primeiro ou sairá bem melhor?  

 

Em “Casa Gucci” estamos diante do casal Maurizio Gucci (Adam Driver), filho de Rodolfo Gucci (Jeremy Irons), dono de metade da marca de moda, e Patrizia Reggiani (Lady Gaga), uma mulher ambiciosa que trabalha nos negócios do pai como contadora. Quando os dois se encontram em uma festa dos anos setenta, ninguém imaginava que ali nascia uma história rodeada de luxo, dinheiro e tragédia.  

 

Baseado no livro de Sara Gay Forden, “The House Of Gucci: A Sensational Story of Murder, Madness, Glamour, and Greed”, Ridley e os roteiristas Becky Johnston e Roberto Bentivegna, adotam uma postura de não promover a marca Gucci, mas sim extrair os pilares deste império através da influência de decisões que a família foi tendo durante anos após o casamento de Maurizio e Patrizia.  

Casa Gucci (Universal Pictures/Divulgação)

(Universal Pictures/Divulgação)


A Patrizia, de Gaga, é primordial para isso. A artista move o filme com o seu vasto talento brilhantemente. As ambições da personagem ditam o ritmo do filme mesmo quando ela não é o centro das atenções, porém é responsável diretamente pelas constantes mudanças de clima envolvendo os Gucci. Adam Driver está regular em seu papel, assim como Al Pacino. Quem se destaca, além de Gaga, por suas interpretações são Jared Leto, fenomenal como o estereotipado Paolo Gucci (chamando atenção para o sotaque italiano marcante) e Jeremy Irons, que em poucos minutos em cena do que os demais mostram uma presença marcante, firme e bem conservadora do seu papel.  

 

“Casa Gucci” é mais do que moda, é extravagância excêntrica dos anos 70, 80 e 90, do brega ao glamour, passando por fatos de forma abrupta em sua longa duração, deixando de lado alguns fatos que poderiam consolidar ainda mais o filme com a presença marcante de Lady Gaga e sua Patrizia. 


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