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Crítica | Babilônia

  • Foto do escritor: Fagner Ferreira Seara
    Fagner Ferreira Seara
  • 19 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

2023 | 3 h 9 min | Comédia – Drama – História 

Babilônia (Paramount/Divulgação) 

(Paramount/Divulgação


Hollywood adora se vangloriar dos seus feitos em tramas que homenageiam a si próprio. A arte nas telonas é sempre uma aliada forte dentro do cinema para contar a grande diversidade da indústria. “Mank”, “Era Uma Vez… em Hollywood” e “Os Falbemans” são filmes recentes que retalham o assunto em diferentes maneiras.  

 

“Babilônia” é uma epopeia de Damien Chazelle encabeçada pelos seus protagonistas em um momento em que o cinema começava a sair do cinema mudo para o falado, na década de 20. Jack Conrad (Brad Pitt), Manny Torres (Diego Calva) e Nellie LaRoy (Margot Robbie) nos guiam em uma profusão de acontecimentos que prende a atenção do telespectador. Nas bizarrices de uma festa regada a drogas, orgia e um elefante, os três terão seus caminhos completamente alterados dentro de Hollywood.  

 

Pitt consegue dar profundidade ao seu personagem em toda essa loucura visual, tendo seu processo para o cinema falado uma derradeira para o seu ciclo de ator renomeado e um trunfo do estúdio. Margot está fantástica e esplêndida em seus papéis, uma liberdade que Chazelle deu para a atriz promover todo o seu talento. Diego Calva é a supressa do filme com seu Manny, uma pessoa pacata que aceita de tudo para estar no set de filmagens.  

Babilônia (Paramount/Divulgação) 

(Paramount/Divulgação


O trio é responsável pela dinâmica da trama, sempre movendo o filme em suas características. Chazelle dosa bem os personagens sem perder o foco e a essência de descrição deles. Transcender todos eles e dar humanidade no meio desse balaio todo parece ser complicado, mas Chazelle consegue sempre focar as jornadas. O grande problema do filme é a sua longa duração, com cenas de fácil recorte final.  

 

“Babilônia” traz a mágica do cinema, um mundo repleto de possibilidades de criação e escapatória do real, entretanto, o entretenimento é um mundo totalmente bizarro com suas discrepâncias, pressões e resultados. 


Nota

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