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Crítica | Aqui

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 15 de jan.
  • 2 min de leitura

2025 | 1 h 44 min | Drama

(Imagem Filmes/Divulgação) 


O diretor Robert Zemeckis está de volta aos cinemas, em mais uma parceria com Tom Hanks, assim como foi no grande sucesso Forrest Gump: O Contador de Histórias.  

 

Zemeckis que também é muito conhecido por seu trabalho como roteirista na trilogia De Volta para o Futuro, assina esse roteiro junto com Eric Roth (Duna, Assassinos da Lua das Flores e Forrest Gump: O Contador de Histórias) e Richard McGuire. Trazendo uma história diferente, onde o foco não está nos personagens ou em uma linha linear de acontecimentos, mas sim no ambiente.  

 

O filme é uma adaptação do quadrinho escrito por Richard McGuire publicada em 1989, e que em 2014 ganhou uma expansão, chegando a ter mais de 300 páginas, onde o conceito da história é mostrar um único local através de diferentes pontos no tempo, variando desde o passado primordial até milhares de anos no futuro, e é exatamente essa a premissa do filme.  

Aqui (Imagem Filmes/Divulgação) 

(Imagem Filmes/Divulgação) 

 

Embora tenhamos como protagonistas Richard (Tom Hanks) e Margaret (Robin Wright), a história em momento nenhum é sobre o casal, embora boa parte da história mostre a vida do casal.  

 

O filme é mostrado de um único ângulo e pula de momento em momento a partir da perspectiva do lugar, mostrando diversas vidas, situações e personagens diferentes que viveram no mesmo local através da existência deste local.  

 

Entendo que lendo a maneira como o filme aborda o assunto pareça um tanto quanto confuso, mas acredite, ele é muito claro a respeito de seu enredo e seu objetivo, e a maneira como ele pula de momento em momento e constrói as suas narrativas secundárias (que neste caso são os moradores do local de acordo com a época) é simplesmente perfeita.  

Aqui (Imagem Filmes/Divulgação) 

(Imagem Filmes/Divulgação) 

 

Ele não se preocupa em te mostrar datas, ou alinhar uma ordem cronológica para cada uma das mínis histórias, ele simplesmente não se importa com isso, pois não é o importante, mas mesmo assim, existem elementos que fazem você se situar na cronologia, ajudando a entender qual é a ordem dos moradores deste local.  

 

Toda a parte técnica do filme é perfeita, as transições dos momentos são uma referência à HQ que deu origem à história, mostrando que funciona muito bem como transição para a narrativa, além de visualmente ser muito diferente e bonito, trazendo uma identidade própria para a história.

Aqui (Imagem Filmes/Divulgação) 

(Imagem Filmes/Divulgação) 

 

A atuação de todos os personagens é muito boa, e suas mini histórias são interessantes, então você fica preso a história do início ao fim, pois você sente tudo o que eles sentem, e como você sempre assiste do mesmo ponto, é quase como se você fizesse o papel do local, o que pelo menos para mim despertou um sentimento de pertencimento diferente.  

 

Aqui é uma aposta diferente do cinema convencional, com o estilo e brilhantismo de um diretor que gosto bastante e uma história diferente e muito bem executara, entendo que provavelmente este longa irá rodar baixo no radar das pessoas, até porque ele não tem tanto apelo comercial como outros grandes projetos, mas com certeza é um filme que vale a pena ser assistido. 

Nota

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