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Crítica | Amigos Imaginários

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 15 de mai. de 2024
  • 3 min de leitura

2024 | 1 h 44 min | Animação – Comédia – Drama

Amigos Imaginários (Paramount/Divulgação) 

(Paramount/Divulgação) 


O novo filme escrito e dirigido por John Krasinski “Amigos Imaginários” tem um elenco absurdo, uma história divertida e emocionante, atuações excelentes, além de um CGI espetacular, deixando muitas das produções recentes sentindo inveja.    

 

Na história, Bea descobre que consegue ver os amigos imaginários de todas as pessoas, mesmo aqueles esquecidos pelas crianças que já cresceram, e com essa nova habilidade, ela embarca em uma aventura junto de Cal para reconectá-los a seus antigos parceiros.    

 

Pela premissa e pelo trailer, podia cravar que o filme seria uma comédia, repleta de fantasia e elementos lúdicos, e ele tem esses elementos, mas não é só esses elementos que ele apresenta, me pegando totalmente de surpresa, e essa surpresa fez com que eu goste ainda mais do filme.   

 

Todo o peso dramático que ele carrega, tratando de assuntos como perda, amizade e família, faz total sentido com o projeto, mesmo que sejam tópicos que honestamente não espera que tivessem no filme.    

Amigos Imaginários (Paramount/Divulgação) 

(Paramount/Divulgação) 


Que John Krasinski é um excelente ator todos sabíamos, mas que ele é um bom diretor e roteirista está ficando cada vez mais evidente, já que não podemos esquecer que ele atua nestas mesmas funções em “Um Lugar Silencioso” e “Um Lugar Silencioso: Parte II”.    

 

Mas que desta vez ele apresenta outra vertente, mais voltada para a comédia, algo que me alegrou bastante, me lembrando muito de sua atuação em “The Office”, me fazendo querer ver mais trabalhos deste tipo vindos dele.    

 

O elenco desse longa é simplesmente uma coisa absurda, Ryan Reynolds (Cal), Cailey Fleming (Bea), Steve Carell (Blue), Phoebe Waller-Bridge (Blossom), Louis Gossett Jr (Lewis), Emily Blunt (Unicorn), Matt Damon (Flower), Maya Rudolph (Alligator) entre tantos outros nomes de peso que não irei listar, pois a lista ficaria imensa.    

 

Ter todas essas personalidades grandiosas no elenco poderia fazer com que ocorresse algum tipo de disputa de egos, mas não é nem perto isso que acontece, cada um desses nomes tem seu momento de destaque e obviamente temos alguns com mais destaques que outros, pois seus personagens são fundamentais para a história e por isso ganham um destaque a mais, mas é indiferente para o que o filme quer apresentar.    

Amigos Imaginários (Paramount/Divulgação) 

(Paramount/Divulgação) 


A relação de Bea (Cailey Fleming) com Cal (Ryan Reynolds) talvez seja o carro chefe do filme, já que ambos exercem uma parceria muito grande, e funcionem muito bem juntos, além de não ter que dizer que Reynolds é mais uma vez um exemplo de comédia, e entrega um personagem com camadas e sempre muito engraçado.   

 

Obviamente o longa tem uma inspiração muito grande na animação da Cartoon Network “A Mansão Foster para Amigos Imaginários”, tanto que boatos apontam que este filme deveria ser um live action desta série, mas que acabou sendo descartado pela Cartoon e acabou virando este longa que Krasinski afirma ter feito para sua filha.   

 

Mas independentemente de como começou o projeto, e se ele realmente seria um live action de “A Mansão Foster” ou não, ele seria completamente diferente do que temos aqui, e por isso sou grato à Cartoon por descartar a ideia.  

 

Com isso, devo assumir que gostei muito do filme, tanto que chego a ter dificuldade em poder expressar quão grandiosa foi a minha experiência com ele sem estragar a de vocês, por isso vou me resguardar e dizer apenas que ele é um filme surpreendente em sua narrativa, com excelentes momentos de comédia e que com certeza vai te emocionar com sua história. 


Nota

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