Crítica | AIR: A História por Trás do Logo

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2023 | 1 h 51 min | Drama – Esportes 

(Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

Em meados dos anos 80, a Nike vivia uma terrível fase em seu lado esportivo, amargando derrotas para as concorrentes Converse e Adidas. No basquete, então, a empresa não conseguia algo espetacular a ponto de encerrar as atividades neste segmento. Contudo, eis que um futuro fenômeno astro do basquete decide fechar negócio em uma parceria duradoura e lucrativa.  

“AIR: A História por Trás do Logo” não trata somente da linha de tênis que os fãs de basquete compram, mas trata-se de uma jornada longa, com jogos de conversa, burocracia, audácia e principalmente humanidade. Os bastidores do esporte podem ser cansativos e tediosos, porém Ben Affleck, que está na direção do filme e atua como o CEO da Nike, cria uma atmosfera bastante cômica mesmo com todo o drama envolvido na empresa, funcionários e os Jordans.  

Sonny Vaccaro (Matt Damon) é a figura central do filme, contratada para elevar a área esportiva do Basquete da Nike. Ao lado de Chris Tucker, como Howard White, os dois têm uma tarefa difícil, mas não impossível. A insistência de Vaccaro em trazer Michael Jordan para a Nike contagia não só pela história, mas pela dinâmica escolhida por Affleck em movimentar o filme sem cair na chatice. Vale destacar as conversas ácidas de Vaccaro com Falk (Chris Messina), agente de Michael Jordan, via telefone, com um humor frenético latente em tela que faz risos serem esboçados e a convivência do núcleo principal em ter uma estrela do basquete.  

(Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

Viola Davis é outro destaque como Senhora Jordan, imponente em sua presença que só o talento da atriz já diz absolutamente tudo.  

“AIR: A História por Trás do Logo” te mostra o oculto, as negociações, conversas e tudo dos bastidores para uma parceria que dura anos e rios de dinheiro para ambos os lados, um filme que pode ser matéria de marketing em faculdades mundo afora, pois não é só um tênis, é um legado.