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Crítica | After: Para Sempre

  • Foto do escritor: Beatriz Lopes
    Beatriz Lopes
  • 14 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jul. de 2024

2023 | 1 h 33 min | Drama – Romance


[ ATENÇÃO ESTA CRÍTICA CONTÉM SPOILERS ]

After: Para Sempre (Diamond Films/Divulgação) 

(Diamond Films/Divulgação


Inspirado no livro “Before”, de Anna Todd, o filme “After: Para Sempre” é o quinto e último filme da franquia, que conta a história repleta de idas e vindas do casal Hardin (Hero Fienner Tiffin) e Tessa (Josephine Langford).  

 

Com isso, na tentativa de superar o grande amor da sua vida, que não quer mais saber dela, Hardin viaja até Lisboa (Portugal), para reencontrar um antigo caso amoroso, Natalie (Mimi Keene), e assim, tentar esquecer Tessa e vencer seu bloqueio criativo na escrita de um novo livro.  

 

Apesar da linda fotografia feita nas paisagens de Lisboa, com tons terrosos e uma vibe praiana que remete à arquitetura grega, o filme conta com um roteiro pobre, uma história sem nexo e atores inexpressivos.  

 

Toda a narrativa se resume a uma idealização do amor de personagens estereotipados, maquiando através de diálogos extremamente artificiais uma tentativa de redenção de um homem machista e abusivo, que objetifica toda e qualquer mulher que se envolve.  

After: Para Sempre (Diamond Films/Divulgação) 

(Diamond Films/Divulgação


Hardin escreve todo o primeiro livro baseado em Tessa, e quando não pode mais a usar, conta com a personagem irritante e plástica de Mimi Keene para ser sua “musa inspiradora”.  

 

Junto a eles, nenhum outro personagem dessa fantasia parece ser real, onde todas as falas e interpretações são extremamente forçadas, assim como o resto do filme.  

 

De alguma forma, pareceu ser uma ideia brilhante entrar no passado de Hardin, mostrando suas atitudes desprezíveis com Natalie, como uma desculpa para fechar o arco de que agora ele é “um novo homem disposto a mudar” e reconquistar Tessa.  

 

A obsessão de Hardin pela garota é desconfortável e bizarra, tal qual todos os diálogos entre eles, culminando em uma pavorosa sequência de filmes que parece, na verdade, ser um grande delírio coletivo dos autores e produtores do filme. 

Beatriz Lopes. 


Nota

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