Crítica | A Teia
- Gustavo Pestana
- 2 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
2024 | 1 h 50 min | Policial – Mistério – Suspense

(Imagem Filmes/Divulgação)
Em “A Teia”, Russell Crowe é Roy Freeman, um ex-detetive de homicídios que passa por um tratamento revolucionário para curar seu Alzheimer, até que o destino o coloca em meio de um de seus antigos caso, e agora ele deve reinvestigar sua investigação e redescobrir todo o acontecido, mas à medida que novos elementos surgem, uma complexa trama de mentiras se revela, fazendo com que o passado fique mais presente do que nunca.
Como é possível ver através da sinopse, o longa trata de uma investigação, e devido à premissa do Alzheimer, é muito interessante ir descobrindo aos poucos o passado do personagem e seu envolvimento no caso em questão, levando toda a investigação de maneira calma, porém precisa, trazendo vários elementos para que o público possa ir construindo com o personagem a história verdadeira.
O único ponto negativo neste sentido é a descoberta do final do filme no meio da investigação, os elementos que vão aparecendo e os acontecimentos por volta do personagem de Crowe te levam diretamente na conclusão da história antes do personagem principal, então a partir deste ponto a investigação se torna cansativa e repetitiva, sendo nítido que só está tentando te enganar.

(Imagem Filmes/Divulgação)
A atuação de Crowe é muito boa, o que me surpreendeu bastante, pois não esperava muito do filme, mas pelas características do personagem, existe uma áurea de confusão e curiosidade que Crowe transmite muito bem.
Karen Gillan (Laura Baines), Marton Csokas (Dr. Joseph Wieder), Tommy Flanagan (Jimmy Remis) e Harry Greenwood (Richard Finn) são estão excelentes em seus personagens, trazendo o mistério e as peças para a conclusão de maneira exemplar, variando as emoções e te guiando de maneira suave através da trama.
De maneira geral o longa é muito interessante de ser assistido, e com certeza vale a pena pela premissa que apresenta, pela maneira que aborda a investigação e pela maneira que os personagens são trabalhados, mesmo que o final deixe um pouco a desejar, devido a sua descoberta prévia do real acontecimento e pela conclusão do longa.

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