Crítica | A Morte do Demônio: A Ascensão

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2023 | 1 h 36 min | Terror  

(Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

Ultimamente, o terror vem ressurgindo no cenário cinematográfico com a pegada nostálgica que os fãs amam dentro do filme, com bastante violência, mortes e sustos.  

“A Morte do Demônio: A Ascensão” é um dos filmes que prometem entregar esses elementos de uma maneira saudosista, já que ultimamente uma linha de terror psicológico vem crescendo. Mas será que a sequência do filme de 2013 faz jus ao terror?  

Com uma história bastante rasa e sem qualquer preocupação com o roteiro, a trama apela para o lado da violência desenfreada sem se preocupar com o enredo, mesmo saindo do pano de fundo da cabana e indo para o lar. A violência do demônio é bastante impactante com suas impetuosas ações, entretanto os diversificados clichês no filme são entediantes, prevendo qualquer tipo de ação. O elenco também não consegue suprir suas emoções dramáticas dentro da futilidade do roteiro, exceto pela protagonista Alyssa Suthetland que mostra uma boa habilidade corporal com o demônio dentro de si.  

(Warner Bros. Pictures/Divulgação) 

O suspense é outro ponto negativo da película, onde em nenhum momento prende a atenção do telespectador. Ressalvas são as cenas que lembram outros filmes da franquia e até mesmo homenageiam outras tramas do mesmo. O trabalho de maquiagem também é um ponto positivo do filme.  

“A Morte do Demônio: A Ascensão” é um verdadeiro “Deus nos acuda”, uma bagunça visual sem um roteiro qualificado, que falha diversas vezes, porém, se a questão é apelar para o gore nostálgico, deixará os fãs animados nessa perspectiva.