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Crítica | Wicked

  • Foto do escritor: Lobisomem Zumbi
    Lobisomem Zumbi
  • 19 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

2024 | 2 h 40 min | Fantasia – Musical – Romance

(Universal Pictures/Divulgação) 


Inspirado em um musical da Broadway, Wicked traz para as telas do cinema uma história muito interessante, repleta de magia e fantasia, tão encantadora e fantástica quanto O Mágico de Oz.


Para este filme, eu não busquei nenhum tipo de informação prévia, então não tinha muita certeza do que a história iria me proporcionar, e com por isso ela me surpreendeu de uma maneira absurda, me apresentando uma história muito interessante, muito bem fechada e estruturada, além do fato dela ser somente a parte 1, o que me surpreendeu ainda mais, pois esperava que este fosse um filme único, e não o início de uma história grande, que tem previsão de estreia para 2025.  

 

Na história, acompanhamos Elphaba (Cynthia Erivo), uma jovem incompreendida por conta de sua pele verde, e Glinda (Ariana Grande-Butera), uma jovem popular bastante mimada, resolverem suas diferenças e se tornarem amigas na Universidade de Shiz, na Terra de Oz. Mas, após um encontro com o Maravilhoso Mágico de Oz (Jeff Goldblum), a amizade delas chega a uma encruzilhada, e seus destinos são separados.

(Universal Pictures/Divulgação) 


O roteiro escrito por Winnie Holzman e Dana Raposa aborda temas muito pertinentes de maneira direta e bem escrita, toda a adaptação do musical me parece ser muito bem feito quando comparado ao material original (pelo menos foi essa a informação que recebi conversando com as pessoas que tiveram a oportunidade de assistir ao espetáculo original).  

 

As atuações de Cynthia Erivo e Ariana Grande-Butera são simplesmente absurdas, a personalidade que ambas entregam para suas personagens, junto das nuances de suas atuações, os números musicais e todos os outros pontos que representam uma atuação espetacular estão neste filme. 

 

Todas as músicas que englobam a parte musical do filme são muito bem pontuadas e funcionam demais para contar a história, mesmo que muitas delas sejam grandes demais, ocupando uma boa parte da cena, mas todo esse tempo que o musical toma não é em vão, tendo uma justificativa para serem tão longas, e isso não deixa o filme cansativo ou fora de ritmo. Mas ele é sim um grande musical, então se você já tem uma pré-disposição a não gostar de musicais, esse filme não vai te agradar em nada.

(Universal Pictures/Divulgação) 


Honestamente eu não sabia exatamente o que esperar de Wicked, e isso foi muito bom para a minha experiencia, pois fui surpreendido de uma maneira que a tempos não acontecia, toda a história do passado das personagens, e a promessa do que vem a seguir, lincando com o clássico O Mágico de Oz é ótimo, não forçando em nada a história, e trazendo uma perspectiva diferente da história original.  

 

Todo o universo magico e fantasioso de Oz está presente, e suas nuances e peculiaridades também, expandindo esse universo que é tão importante para a cultura pop de maneira exemplar, apresentando essa magia em uma roupagem moderna e que não foge do original, sendo literalmente uma continuação moderna do filme de 1939.  

(Universal Pictures/Divulgação) 


Para finalizar, gostaria de fazer uma observação.  

 

Se a história seguir neste mesmo estilo, e apresentar tudo o que me foi dito que o musical aborda na segunda parte, temos o potencial de termos um filme melhor do que este que temos nos cinemas hoje, o que me deixa extremamente empolgado, mesmo sabendo que essa expectativa possa ser um grande problema para o desempenho da parte 2. 

Nota

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