Crítica | Velozes & Furiosos 9
- Fagner Ferreira
- 24 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
2021 | 2 h 23 min | Ação – Suspense – Policial

(Universal Pictures/Divulgação)
Não é de hoje que os filmes de “Velozes & Furiosos” mudaram toda a sua estrutura temática de corrida de carros clandestinos e brigas de gangues rivais para desafiar todas as leis da física no quesito ação.
O nono filme da franquia tem uma proposta diferente, mas mantém vivo o lado “família” que tanto o protagonista preza. Agora, o antagonista é John Cena que interpreta Jakob, irmão de Dom (Vin Diesel) e Mia (Jordana Brewster).
A inédita “descoberta” nunca havia sido mencionada antes, mas nada que atrapalhe o rumo das coisas, afinal de contas, a continuidade dos eventos pouco interessa para a sua história em meio as cenas caóticas que estão sendo transmitidas.
O diretor Justin Li conhece perfeitamente a jornada da franquia e deixa nítido que a ação bizarra é o que seduz a curiosidade dos fãs. Não importa qual será a trama, se houver algo totalmente impossível, isso irá atiçar o público, tanto é que os personagens de Tyrese Gibson e Ludacris brincam com esse questionamento boa parte do filme.

(Universal Pictures/Divulgação)
Por outro lado, a nostalgia é o ponto mais alta do filme com retornos que os fãs estavam esperando ou se questionando como foi possível, especialmente quando o trailer foi lançando e vimos a presença de Han (Sung Kang), mesmo com um marketing completamente “furreca”, não sabendo utilizar tal surpresa. Até mesmo a explicação de estar vivo é ridícula, mas válido.
Por mais que não sejam o foco deste novo capítulo, Helen Mirren e Charlize Theron têm suas participações piegas, não devido às atrizes, mas pelo roteiro que não acrescenta praticamente nada na trama. John Cena ainda é mais do mesmo de outros filmes, infelizmente, só muda o nome do personagem. Os flashbacks para contar a história dos irmãos Toretto têm uma ótima parcela de contribuição para a pouca história que o filme conta.
“Velozes & Furiosos 9” entrega tudo o que promete, brinca com as questões de os personagens sempre terem sorte e saírem sem um arranhão se quer, contudo, mostra que a saga já vem perdendo todo o seu potencial e que o lucro é mais atraente aos produtores do que entregar uma boa história.

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