Crítica | Trolls 3: Juntos Novamente

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2023 | 1 h 31 min | Animação – Aventura – Comédia

(20th Century Studios/Dreamworks/Divulgação) 

Completando a trilogia iniciada em 2016, “Trolls 3: Juntos Novamente” mantém o ar alegre e divertido da franquia, onde seu universo permanece extremamente feliz e colorido, como esperado, mas dessa vez, somos apresentados ao passado, especificamente ao passado de Tronco, e sua Boy Band com seus irmãos. 

Mostrando todo o sucesso que o grupo fazia e o motivo para nunca termos ouvido falar sobre este assunto até o momento, embora algumas justificativas sejam fracas e um tanto quanto irreais e improváveis, o longa faz o mínimo para não quebrar a história, e isso funciona bem. 

Voltando para os tempos atuais, vemos nitidamente um passar de tempo, já que somos espectadores do casamento de Príncipe Gristle e Bridget, e que agora Tronco e Poppy estão namorando, mostrando uma evolução de tempo em relação ao primeiro e segundo filme da franquia. 

(20th Century Studios/Dreamworks/Divulgação) 

Mas como todo bom filme temos de ter uma missão para nossos queridos Trolls executarem, e aqui está missão fica por conta de reunir os irmãos de Tronco para poderem formar a harmonia perfeita para salvar um de seus irmãos que foi capturado e está tendo todo o seu talento roubado por dois falsos popstars. 

E mesmo que o enredo seja clichê aqui no universo de “Trolls” fica interessante, pois cada um dos irmãos possuía uma característica enquanto membro da Boy Band, e com o fim da mesma, acabaram seguindo suas vidas e mudando com o tempo, apresentando situações divertidas e interações hilárias, mas que traz um ensinamento muito grande para as crianças, onde todos podemos ser diversas coisas, e que mudar não tem problema. 

E a partir desta premissa que o filme ganha vida, a meu ver, a jornada de autodescobrimento dos personagens, e a viagem em si a diversos lugares e as interações entre os irmãos é muito divertida e legal de se assistir, fora as músicas e coreografias que remetem às Boy Band dos anos 90 e 2000, trazendo todo um ar nostálgico para os adultos. 

(20th Century Studios/Dreamworks/Divulgação) 

Falando mais especificamente dos personagens, toda a história de Tronco que é definitivamente o protagonista do filme é ótima, sua ligação com seus irmãos John Dory, Spruce, Clay e Floyd é muito diferente individualmente, criando momentos diversos que completam o filme de uma maneira diferente do que vimos até o momento na franquia. 

Os antagonistas do longa Veludo e Cotelê também são interessantes de se ver, embora eles sejam muito malvados, existe um mínimo motivo para tais ações, e suas movimentações mediante ao roubo dos talentos dos Trolls é muito bem trabalhada, nos fazendo ter raiva e pena desses personagens, embora ambos sejam extremamente mimados e este ser outro ponto de ensinamento para as crianças. 

Por estes motivos, acredito que “Trolls 3: Juntos Novamente” seja o melhor da trilogia, me fazendo ficar animado enquanto o assistia, e cravar as músicas na minha mente, com toda essa história familiar e cativante em uma narrativa simples e divertida, sem mencionar que no final do longa temos a volta de nada mais nada menos que NSync versão Trolls com uma música exclusiva para o filme.