Crítica | Trolls 2

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2023 | 1 h 31 min | Animação – Aventura – Comédia 

(20th Century Studios/Dreamworks/Divulgação) 

Continuando com o ar de extrema alegria e cores vibrantes, a sequência da Dreamworks fez o seu próprio caminho de maneira satisfatória, agora utilizando a música como fio condutor da narrativa e apresentando o passado dos Trolls e cinco novas nações, onde cada um exerce um estilo de música próprio.  

Partindo deste princípio, somos apresentados as novas música e novos personagens muito divertidos, que complementam muito bem a história, onde cada nação tem a sua peculiaridade e características próprias, embora sempre exista um ar de familiaridade entre eles, criando uma narrativa visual interessante, mas devo dar destaque ao personagem Tico Diamante, que me faz rir toda vez que aparece.  

Essa nova jornada em meio a todos os estilos musicais têm como personagem principal a Rainha Poppy, criando uma dinâmica diferente do primeiro longa, que trazia um tom de igualdade entre ela e Tronco, que embora esteja muito presente neste projeto, deixa o protagonista para sua parceira.  

(20th Century Studios/Dreamworks/Divulgação) 

Essa nova divisão de tempo de tela não afeta o desenvolvimento de ambos os personagens, mas que com certeza a maior evolução é de Poppy (tendo em vista que no longa anterior a maior evolução foi de Tronco), mostrando o aprendizado de como ser uma boa rainha, simultaneamente com o descobrimento da origem dos Trolls e novas noções.  

Como esperado, o filme continua sendo extremamente positivo e alegre, como foi em 2016, porém a introdução dos novos personagens e o foco nos Trolls (esquecendo completamente os Bergens), traz um melhor equilíbrio, tornando o todo mais confortável e interessante de se consumir, tanto para as crianças quanto para os adultos.  

Por este motivo acredito que “Trolls 2” seja um filme melhor que o primeiro, trazendo uma história mais interessante, que expande o universo de maneira simples e satisfatória, que traz o foco no que realmente importa, criando um projeto mais equilibrado como um todo, sabendo lidar com o fato de ser uma sequência e abraçando sua essência, fazendo com que atinja novamente seu público alvo com sucesso.