Crítica | Transformers: O Início
- Gustavo Pestana
- 12 de set. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 7 de out. de 2024
2024 | 1 h 44 min | Animação – Ação – Aventura – Ficção científica – Fantasia
(Paramount/Divulgação)
A Paramount mais uma vez aposta no formato de animação para iniciar/rebutar uma nova franquia muito querida do público, dessa vez a escolhida foi Transformes, trazendo uma história dos primórdios de Cybertron, focando na amizade de Orion Pax/Optimus Prime e D-16/Megatron, até seu embate que iniciou a guerra que conhecemos entre os Autobots e os Decepticons.
Assim como pudemos ver em As Tartarugas Ninja: Caos Mutante, Transformes: O Início também é focado no público infantil, e assim como Tartarugas Ninja, aborda temas que agradam aos adultos de uma maneira que cativa as crianças, fazendo o filme ser uma excelente mescla que agrada a todas as idades.
A história tem bastante viés político, assim como a história original, mesmo que muito desse viés tenha sido dissolvido e resumido a somente alguns momentos da história, mas estes pontos em que o filme se foca são muito bem trabalhados e conseguem expressar muito bem todo o enredo que os quadrinhos e as animações abordaram no passado.
(Paramount/Divulgação)
A relação de Orion Pax/Optimus Prime e D-16/Megatron é muito bem trabalhada, é tranquila para que o público entenda quão forte é a amizade da dupla, e quais são os momentos determinantes para que essa amizade comece a se desgastar e acabe, chegando ao ápice dos amigos virarem inimigos mortais. A diferença do pensamento, junto de seus discursos vão construindo muito bem estes personagens que são o centro dessa história, fazendo com que em diversos momentos o público fique dividido entre Optimus Prime e Megatron.
Chegando ao que talvez seja o grande elefante branco na sala, a dublagem do longa não é um problema no filme, a escolha de trazer três Star Talents para dublarem personagens importantes pode parecer algo muito arriscado, e de certa forma é arriscado, mas a dublagem de Romulo Estrela como D-16/Megatron, Camila Queiroz como Elita-1 e Klebber Toledo como Sentinel Prime não compromete em nada a história, mas é aquele famoso caso, se tivéssemos dubladores mais experientes comandando os personagens, provavelmente teríamos algo muito acima da média, mas pelo menos a dublagem não atrapalha o filme.
Assim como houve mudanças em Tartarugas Ninja: Caos Mutante, aqui também existem mudanças e acréscimos a história, a fim de entreter ainda mais o público, o ponto principal de mudança aqui é a inclusão de B-127/Bumblebee na história, já que o personagem não faz parte desse período em que o filme passa, mas como estamos falando de uma franquia que é muito querida pelos fãs não teria como deixar de fora um de seus personagens mais famosos, e por isso temos sua presença no filme.
(Paramount/Divulgação)
Sendo assim, posso afirmar que sua presença não muda o andamento da história (baseando o que temos no material original), sendo talvez um excelente acréscimo à narrativa, e que com certeza cairá no gosto das crianças e venderá uma quantidade inimaginável de bonecos.
Transformers: O Início, é um excelente início de uma nova franquia, que assim como foi feito em Tartarugas Ninja: Caos Mutante, tem todo o estilo necessário para fazer sucesso, trazendo uma história simples e bem estruturada, repleta de ação e aventura, além de um visual deslumbrante e uma Cybertorn muito dinâmica e fluida, culminando na receita perfeita para agradar a todos os públicos, não me surpreenderia se essa franquia ganhasse um planejamento muito parecido com o que está sendo feito em Tartarugas Ninja, ganhando futuramente uma série para o Paramount+ e uma continuação para os cinemas.

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