Crítica | Todos Menos Você

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2024 | 1 h 43 min | Comédia – Romance 

(SonyPictures/Divulgação) 

Sydney Sweeney (Bea) e Glen Powell (Ben) estrelam a nova comédia romântica da Sony de maneira brilhante, entregando carisma, química, comédia e romance de maneira exemplar, fazendo você sentir exatamente o que seus personagens estão passando, guiando você que está assistindo através de um filme que irá fazer você se apaixonar.   

Como toda boa e velha comédia romântica, o longa foca praticamente todo o seu tempo no relacionamento do casal principal, mas diferente de alguns filmes do gênero, essa relação tem excelentes pontos de comédia, intercalados com momentos realmente fofos e românticos, sendo expressos por impulsos e/ou situações simples, fazendo com que o público vá se apaixonando calmamente pelo casal protagonista.   

Sua premissa de serem um casal que não se gostam e acabam se gostando no final cria momentos excelentes para comédia, e seu passado conturbado, porém não problemático, ajuda a não criarmos nenhum tipo de antipatia pelos personagens, onde tudo simplesmente foi um mal-entendido e acasos da vida, e essa reaproximação de ambos os ajuda e entender estes pontos e evoluir os personagens, tanto em relação individual quanto em casal.   

(SonyPictures/Divulgação) 

A trilha sonora do longa é muito boa, principalmente à música “Unwritten” da Natasha Bedingfield que pontua muito a relação dos dois e o momento que eles estão passando, sendo introduzida no filme como uma piada, mas que com o tempo vai ganhando novo significado e acaba ficando marcada como a música da relação dos dois, não à toa a música vem ganhando força nas redes sociais justamente por essa relação tão forte com o filme.   

Não podemos esperar nada inovador vindo deste longa, pois ele é exatamente o clichê das comédias românticas, mas como já mencionei em outras críticas que escrevi, não tem problema algum o longa ser clichê, desde que ele seja bem executado, e é exatamente este o caso aqui.   

“Todos Menos Você” toca fundo no coração do público, e apresenta uma história bonita e romântica da maneira que tem que ser, seus atores entregam demais em suas atuações (dentro do que o filme exige), e expressam uma química absurda, apresentando uma história simples, porém “verdadeira”, sendo talvez esse o ponto mais alto do longa, toda a situação tem um pé no possível, e isso ajuda a nos conectar com o todo.