Crítica | The Old Guard
- Gustavo Pestana
- 15 de jul. de 2020
- 2 min de leitura
2020 | 2 h 05 min | Ação – Suspense

(Netflix/Divulgação)
Liderados por uma guerreira chamada Andy (Charlize Theron), um grupo secreto de mercenários com uma misteriosa incapacidade de morrer lutam para proteger o mundo há séculos.
Mas quando a equipe é recrutada para uma missão de emergência e suas habilidades extraordinárias são subitamente expostas, cabe a Andy, Nile (Kiki Layne), Booker (Matthias Schoenaerts), Joe (Marwan Kenzari) e Nicky (Luca Marinelli), eliminar a ameaça daqueles que procuram replicar e monetizar seu poder, através de todos os meios necessários.

(Netflix/Divulgação)
O início de “The Old Guard” é bastante interessante, pois de cara ele mostra o quanto os quadrinhos estão presentes na produção, onde praticamente todos os acontecimentos mostrados são exatamente iguais, mostrando que Greg Rucka (Roteirista dos quadrinhos e do filme) foi uma escolha importante para a produção.
Embora o filme seja bastante fiel aos quadrinhos, principalmente nos dois primeiros terços do longa, ele sofre algumas modificações para poder funcionar melhor no formato de filme. Onde basicamente foi planejado para ser baseado nos cinco primeiros volumes dos quadrinhos, que por sua vez foram lançados em 2017, mas a uma pequena inserção de acontecimentos que somente ocorrem no primeiro volume da continuação, lançada em 2019, mas essa adaptação não é um grande problema, pois claramente ela foi feita na intenção de fazer uma ligação para uma possível continuação.

(Netflix/Divulgação)
O problema da adaptação são as modificações ocorridas na história central do longa, coisas como a mudança de personalidade e características importantes da personagem Andy (Charlize Theron), que prejudicou o terceiro terço do longa, modificando a conclusão da história para poder funcionar com a nova personalidade, essa mudança não necessariamente é algo completamente diferente dos acontecimentos dos quadrinhos, mas sim na forma como acontecem, e essas mudanças não me agradaram muito, pois de certa forma, simplifica demais o final, deixando tudo estranho e gratuito.
Mas, mesmo com essas observações, “The Old Guard” não se torna um filme terrível, ele simplesmente é um filme de ação regular, mostrando um certo respeito ao material de origem, mesmo com as alterações que sofreu, tendo uma história divertida de se assistir.

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