Crítica | Super Mario Bros. O Filme
- Fagner Ferreira
- 6 de abr. de 2023
- 2 min de leitura
2023 | 1 h 32 min | Animação – Aventura – Comédia

(Universal Pictures/Divulgação)
A Nintendo está de volta aos cinemas com o principal personagem da empresa criado por Shigeru Miyamoto: “Super Mario Bros. O Filme”. Após o pífio live-action de 1993, descaracterizando totalmente os personagens e com uma história piegas, o mundo do game mais famoso do mundo chega às telonas em suas raízes.
Desta vez, a aventura muda um pouco de enredo. A Princesa Peach não está em apuros para ser salva e sim Luigi, o irmão mais novo de Mário. Depois de estarem independentes no ramo do encanamento, os irmãos veem uma oportunidade de fazer algo grande por Brooklyn e acabam entrando em um mundo mágico dos esgotos até que são sugados para lugares diferentes, onde uma enorme aventura para salvar Luigi se iniciará.
“Super Mario Bros.” é mágico da primeira cena até as suas duas cenas pós-créditos. Aos fãs do personagem e da Nintendo, assim como eu, o ponto positivo da animação são as variadas referências ao game e o mundo criado pela Illumination na trama. Músicas, temas, O Reino do Cogumelo, a gama de personagens, tudo está dentro da aventura.

(Universal Pictures/Divulgação)
A escolha em trazer a Princesa Peach como uma “bad ass” é genial. Ao lado de Mário e Toad, os três dão uma dinâmica extraordinária dentro da história, assim como o núcleo vilanesco que também consegue manter o filme cheio de emoção e diversão.
Todos os personagens estão sensacionais, nos quais se destacam o personagem título, Peach, Bowser, Donkey Kong e uma personagem com um humor ácido, surpreendendo a partir do meio do filme. Além das músicas temas do game original, a trilha sonora é um grande destaque positivo, contendo músicas de A-Ha, AC/DC e outros. Vale destacar também o núcleo de dubladores no filme que deixam um ambiente engraçado.
Com uma história simples, mas de uma eficácia extraordinária do mundo fantástico do game, “Super Mario Bros.” é pura nostalgia para os “nintendistas” e mostra que as animações podem sim ser uma saída para grandes adaptações do original sem a transformação em live-action.

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