Crítica | Space Jam: Um Novo Legado
- Gustavo Pestana
- 14 de jul. de 2021
- 2 min de leitura
2021 | 1 h 55 min | Animação – Aventura – Comédia

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)
Como um grande fã de “Space Jam”, cheguei para assistir a este novo filme com as expectativas muito altas, e com um certo receio de ele ser só uma cópia do que o primeiro filme foi, mas para a minha grande felicidade, não é isso que o filme entrega.
Obviamente, o fato de o foco principal ser um jogo de basquete faz com que a história e a narrativa sejam similares, porém, a maneira como levam até este ponto são diferentes do filme anterior. Aqui vemos o grande astro do basquete LeBron James indo parar no Warnerverso juntamente com seu filho Dom (Cedric Joe), e tendo que jogar uma partida de basquete para poder sair de lá.
Uma das novidades que o filme apresenta, é justamente esse Warnerverso, onde temos literalmente, todas as coisas que a Warner detém o direito de produção, nos proporcionando situações bastante inusitadas, e trazendo referências e easter eggs a todo o momento, como, por exemplo, King Kong, Batman de 1966, Harry Potter e inúmeras outras, fazendo com que tenhamos de assistir mais de uma vez para poder pegar todas essas pequenas referências.

(Warner Bros. Pictures/Divulgação)
Além disso, temos de falar sobre o evento principal do filme, embora a atuação de James não seja nada espetacular, não chega a ser um grande problema, e em certos momentos é bastante divertida, Don Cheadle que interpreta o vilão do longa, manda muito bem no personagem, que em alguns momentos demostra o seu lado mais agressivo e “malvado”, mas, ao mesmo tempo, se mostra alguém engraçado, lembrando que o foco do filme é o público infantil, então, não tem o porquê de termos uma representação muito pesada do vilão, fora os Looney Tunes, que são extremamente engraçados, independente do momento.
Por isso, de maneira geral, “Space Jam: Um Novo Legado” me trouxe bastante diversão e descontração, me fazendo gargalhar em diversos momentos do filme, tendo uma história diferente e mais moderna do que o clássico de 96, me fazendo sentir como se eu fosse uma jovem criança assistindo a “Space Jam: O Jogo do Século”.

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