Crítica | Querido Papai Noel

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2024 | 1 h 47 min | Comédia – Fantasia

(Paramount/Divulgação) 

Querido Papai Noel estrelado por Jack Black e Robert Timothy Smith é o novo projeto da Paramount para o Natal, mas não é um filme de Natal convencional, mas sim uma história completamente aleatória repleta de momentos engraçados e o estilo de comédia que praticamente criou a carreira de Jack Black.  

No filme acompanhamos Liam Turner (Robert Timothy Smith) um garoto que comete um erro ortográfico ao enviar sua lista de presentes para o Papai Noel, fazendo com sua carta não chegue ao Santa, mas sim ao Satan, e assim um demoníaco (Jack Black) aparece para ajudar o menino com três desejos em troca de sua alma, espalhando o caos durante sua passagem na vida do menino nas festas de fim de ano.  

Com essa premissa já é possível ter uma ideia de qual o nível de comédia que iremos ter nesta produção. Ter Jack Black atuando novamente em uma comédia tão despretensiosa e em um papel que permite a ele ser completamente fora da caixinha e trazer seu estilo excêntrico é sempre uma boa opção de filme.  

As interações entre Black e Smith são muito engraçadas, o estilo certinho e extremamente educado da criança funciona muito bem como contraponto para a personalidade caótica e imprevisível de Black, trazendo situações inesperadas e engraçadas, tanto no texto quanto na parte física.  

(Paramount/Divulgação) 

Mas este ainda é um filme de natal, então existe uma mensagem de bondade e esperança na produção, que pode ser que consiga te emocionar ao final da história, mas devo ressaltar que o terceiro terço do filme perde força e não me agradou tanto quanto seus dois terços iniciais.  

Por isso, não irei recomendar este filme como um filme de Natal, mas sim como uma nova comédia de Jack Black que vale a pena assistir, mas não necessariamente no Natal.  

Então, se você gosta deste tipo de comédia, como eu gosto, é muito provável que você goste deste filme.