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Crítica | Que Horas Eu Te Pego?

  • Foto do escritor: Gustavo Pestana
    Gustavo Pestana
  • 10 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

2024 | 1 h 43 min | Comédia – Romance 

Que Horas Eu Te Pego? (Sony Pictures/Divulgação)

(Sony Pictures/Divulgação) 


Envelopado em uma comédia besteirol, “Que Horas eu te Pego?” entrega uma história madura, cheia de camadas, de maneira exemplar, conseguindo flutuar entre drama, comédia e romance de maneira fluida, culminando em um longa surpreendente que emociona, diverte e passa uma mensagem muito positiva e bonita ao final de sua exibição.  

 

Protagonizado por Jennifer Lawrence e Andrew Barth Feldman ele inicialmente se comporta como uma comédia besteirol, no estilo “American Pie”, com piadas de duplo sentido e momentos surreais de constrangimento, já que no enredo central do longa temos Maddie (Lawrence) tentando transar com Percy (Feldman) em troca de um carro novo, e este ponto ser o elo entre estes dois personagens que além da diferença de 15 anos, tem toda a questão da personalidade e estilo de convivência.  

 

Estes pontos fazem com que suas relações sejam extremamente aleatórias e engraçadas, criando situações inusitadas e constrangedoras em alguns momentos, provavelmente pelo fato de o diretor Gene Stupnitsky ter trabalhado em “The Office” e “Professora sem Classe”, projetos que exercem o mesmo estilo visto neste longa.  

Que Horas Eu Te Pego? (Sony Pictures/Divulgação)

(Sony Pictures/Divulgação) 


Mas o ponto alto do longa é a transformação que vai acontecendo ao decorrer do tempo, deixando um pouco de lado este estilo besteirol e dando lugar ao romance e drama, em suas devidas proporções, focando na relação entre os protagonistas de maneira pessoal, e não mais sexual ou de interesse, fazendo com que ambos evoluíssem e iniciasse uma relação verdadeira e bonita.  

 

Culminando em uma mudança de postura e um equilibro em suas personalidades, tornando-os mais “funcionais”, já que no início do longa, suas personalidades eram extremamente falhas e “excêntricas” em suas peculiaridades, fazendo o longa terminar de maneira surpreendente, e nada parecido com o que o projeto foi vendido e apresentou de início.  

 

“Que Horas eu te Pego?” entrega uma excelente experiência, com variações entre seus gêneros e uma história cativante e leve, apresentando uma evolução de personagens muito eficiente e deixando o coração quentinho com a conclusão dos personagens, tudo trabalhado em cima de uma amizade inesperada e que começou da maneira mais caótica e problemática possível, mas que por algum motivo funcionou. 


Nota

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